13 de Abril de 2016 às 12:18

Em audiência, Caixa não apresenta proposta de contratações

Ação Civil Pública (ACP)

O tema da contratação estará na pauta da reunião de negociação marcada para quinta-feira (14).



A Caixa não apresentou qualquer proposta de acordo na audiência inaugural da Ação Civil Pública (ACP) realizada na tarde desta terça-feira, 12 de abril, na 6ª Vara do Trabalho de

Brasília. A ação, impetrada pelo Ministério Público do Trabalho, questiona a não contratação dos aprovados no concurso de 2014 e tem liminar favorável que determina a prorrogação do

referido concurso e a proibição de novos certames com cadastro reserva ou número irrisório de vagas.

Diante da ausência de propostas, o Ministério Público propôs que se tentasse uma reunião com as partes envolvidas para buscar um acordo e a juíza Natalia Queiroz Cabral estabeleceu o

prazo de 22 de abril para que a Justiça seja comunicada sobre esse encontro. Caso essa comunicação não seja feita até esta data, a Justiça do Trabalho dará prosseguimento ao

julgamento da ação.

Participaram da audiência a diretora de Administração da Fenae, Fabiana Matheus, a diretora da Contraf-CUT Fabiana Uehara e Genésio Cardoso, membro da Comissão Executiva dos

Empregados da Caixa (CEE/Caixa), como assistentes do Ministério Público.

“Essa luta pela contratação é fundamental se queremos garantir condições melhores de trabalho, tanto que a recomposição do quadro de pessoal está prevista no acordo coletivo, que

está sendo descumprido pela empresa”, afirmou Fabiana Matheus.

Ela lembra que pelo Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015 o banco deveria contratar mais 2 mil empregados até dezembro do ano passado. Quando o ACT foi fechado, a Caixa já

havia atingindo a marca de 101 mil empregados, o que significa que o total chegaria a 103 mil. No entanto, a empresa reduziu o quadro de pessoal e suspendeu as contratações.

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