8 de Outubro de 2008 às 23:00
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No último dia 3 de outubro, o Dest (Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, divulgou portaria na qual altera o limite máximo para o quadro de pessoal próprio da Caixa Econômica Federal. Nesse caso, o patamar estabelecido é de 81.624 empregados. Hoje, segundo dados divulgados pela empresa em mesa de negociação da campanha salarial deste ano, o quadro funcional abriga 78.053 trabalhadores.
A portaria do Dest também autoriza a Caixa a gerenciar seu quadro de pessoal próprio, “praticando atos de gestão para repor empregados desligados ou que vierem a ser desligar do quadro funcional, desde que sejam observados o limite ora estabelecido e as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício, bem como as demais normas legais pertinentes”.
Contratação de pessoal: reivindicação específica – A reivindicação para que a Caixa contrate mais empregados com a urgência necessária integra a pauta específica da campanha salarial de 2008, conforme foi aprovada pelo 24º Conecef, realizado no fim de julho em São Paulo.
Em reiteradas ocasiões, a exemplo da campanha “Mais empregados para a Caixa, mais Caixa para o Brasil”, deflagrada no ano passado pela Fenae, Apcefs e pela Contraf/CUT, com entrega da pilha de abaixo-assinados a Maria Fernanda Ramos Coelho (presidenta da empresa), o movimento nacional dos empregados vem denunciando que a carência de pessoal na Caixa impõe uma extenuante carga de trabalho aos bancários, sobretudo nas agências e nas Ret/PVs, levando-os a conviver com a fadiga, a insatisfação e a revolta.
Quando essa campanha foi deflagrada, a reivindicação era para que o quadro de pessoal fosse elevado ao patamar mínimo de 100 mil empregados concursados, contingentes ao qual deveriam ser somados os cerca de 12 mil estagiários e os 3,5 mil menores aprendizes hoje existentes. Portanto, as entidades de representação dos empregados entendem que o contingente autorizado pelo Dest de 81.624 trabalhadores ainda é insuficiente para a empresa atender minimamente a demanda por aumento em suas atribuições.
Fenae
