29 de Agosto de 2017 às 09:20

GDP abre portas ao assédio e metas abusivas na Caixa

Caixa

O programa Gestão do Desempenho de Pessoas (GDP), da Caixa, está tirando o sono dos empregados do banco público. Além do fato de que empregados estão sendo pressionados pela chefia - que tem até o dia 31 para registrar o acordo de objetivos no sistema - para assinar os compromissos individuais de metas, falta clareza da direção sobre as consequências da não adesão ao GDP.

“Em mesa de negociação, cobramos o fim do GDP. Com a negativa do banco, cobramos ao menos que sejam esclarecidas as consequências da não assinatura dos compromissos. Após a cobrança, o banco soltou um comunicado sobre o programa, que mais parece uma propaganda. No entendimento do Sindicato, a consequência direta da não assinatura é a perda de pontuação válida para processos seletivos internos. A maior ameaça é a assinatura, pois conforme prevê o RH 184, se o empregado assina o GDP, e tem desempenho classificado como “incipiente” ou “emergente”, corre o risco de ser descomissionado”, explica o diretor do Sindicato de São Paulo e empregado da Caixa Dionísio Reis. 

“Recebemos diversas denúncias de que as metas, que na teoria deveriam ser definidas pelo próprio empregado, estão sendo impostas pelo banco, que também pressiona os trabalhadores a assinarem o GDP, que não é obrigatório. Bancários não devem aceitar esses abusos. Caso sofra qualquer tipo de pressão ou imposição de metas através do GDP, o empregado deve denunciar ao sindicato. O sigilo é absoluto”, alerta o dirigente, reforçando que os sindicatos sempre foram contrários ao GDP.

Fonte: SEEB/São Paulo

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