Caixa Econômica Federal

Em janeiro deste ano, o presidente da Funcef, Carlos Antônio Vieira, informou à diretora de Administração e Finanças da Fenae, Fabiana Matheus, que havia pedido à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) o adiamento de 60 dias no prazo de aprovação do plano de equacionamento referente ao déficit de 2015.

Na ocasião Vieira, se comprometeu a informar, em até duas semanas, como o órgão regulador havia se posicionado sobre a proporcionalidade das contribuições extraordinárias. O início do equacionamento estava previsto para começar a ser pago no dia 20 de fevereiro, mas os contracheques disponibilizados até agora não apresentam a cobrança.

A falta de informações deixa os participantes sem saber o que devem esperar. Apesar da importância da decisão e da necessidade de se informar o participante, a Previc ainda não deu resposta ao pedido da Funcef, nem quanto a prorrogação do início de cobrança nem quanto a polêmica da paridade. “Precisamos nos mobilizar e continuar cobrando informações. Sem a paridade não vamos aceitar o equacionamento”, explica Fabiana Matheus.

Para Jair Ferreira, presidente da Fenae, o momento é totalmente inadequado e deixa o participante mais uma vez sem informação. “A Caixa apresenta um PDVE que enfraquece o banco, piora as condições de trabalho e aí essa questão envolvendo a Funcef completa o serviço, deixando o participante num mar de incertezas”, afirma.

A Fenae vai continuar cobrando que tenham a dignidade de informar o participante sobre os pagamentos extraordinários. “Pedir transparência e respeito ao participante nunca é demais. Vamos continuar usando nossos canais para informar e cobrar. Esse é o nosso papel”, frisa Fabiana Matheus.

Fonte: Fenae