3 de Novembro de 2016 às 09:29

Reuniões de Grupos de Trabalho da Caixa começam dia 24

Caixa

Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação

Duas importantes datas já estão definidas para que os descomissionamentos arbitrários de empregados da Caixa e o fim do caixa minuto nos setores do banco sejam debatidos. Nos dias 24 e 25 de novembro, respectivamente, serão realizadas reuniões dos Grupos de Trabalho formados por representantes dos trabalhadores e representantes da empresa.

Em função dos inícios dos trabalhos, as entidades representativas estão orientando que a categoria envie relatos sobre a perda de função por medidas unilaterais de gestores, em decorrência de reestruturação ou mudanças no setor. A coleta de informações está sendo feita conforme os critérios de cada entidade, garantindo-se o sigilo. Alguns sindicatos realizarão plenárias sobre o assunto.

A criação dos GTs para analisar as duas problemáticas é uma das conquistas específicas dos empregados da Caixa na Campanha Nacional Unificada 2016. Cada colegiado será composto por quatro representantes dos empregados e quatro do banco. Os trabalhos de avaliação terão prazo de duração máxima de um mês.

CEE/Caixa defende revogação

No dia 22 de julho, a CEE/Caixa, que assessora a Contraf-CUT, reivindicou a imediata revogação da versão mais recente do RH 184, em vigor desde 1º de julho, que trata do exercício de função gratificada e cargo em comissão. O ofício enviado à direção do banco destacou que a designação “por minuto” afronta a Constituição, pois vai gerar redução de salário. “A função de caixa é da estrutura permanente da empresa, não pode estar direcionada para designações eventuais”, diz o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Outro ponto preocupante destacado foi a nova hipótese para a dispensa motivada da função, considerada totalmente subjetiva. Como se encontra, bastaria ao gestor preencher um termo para que haja a perda da função ou cargo em comissão. “Isso é um desrespeito. Como temos dito, lembra o RH 008, editado em março de 2000 pelo governo FHC, que permitia demissões sem justa causa”, acrescenta Jair Pedro Ferreira.

Fonte: Fenae 

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