Caixa Econômica Federal

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região (SeebCG-MS) foi às ruas na quarta-feira 4 (Dia Nacional de Luta pelo registro correto da jornada de trabalho) para exigir que a Caixa respeite as seis horas diárias de atividades de seus/as trabalhadores/as.

“Brasil afora, a situação nas unidades da Caixa Econômica Federal está aquém do considerado ideal e saudável para os empregados. A rotina é de muito trabalho e de muitas horas extras sem o devido pagamento, sem qualquer respeito à jornada de seis horas diárias, conquistada em 1985, depois de uma memorável greve que varreu o país de ponta a ponta”, informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Os/as sindicalistas de Campo Grande distribuíram panfleto denunciando essa precarização do trabalho e seus resultados nefastos a bancários e bancárias da CEF. “O comum, nas agências e áreas-meio, são as más condições de trabalho. Muitos dos transtornos são provocados pela carência de pessoal, que traz, em consequência, extrapolação constante da jornada de trabalho, não-realização da pausa de 10 minutos para cada 50 trabalhados e demora no atendimento dos clientes, principalmente no horário de almoço, ou quando um ou mais empregados entram em licença médica, chegando a comprometer inclusive o gozo de férias, entre outras situações”, criticou a Contraf-CUT em seu informativo.