29 de Abril de 2013 às 08:28

Bancários de Dourados-MS aprovam paralisação de 24h no BB

MANIFESTAÇÃO

(Dourados-MS) - Funcionários do Banco do Brasil da base do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região vão cruzar os braços por 24 horas na terça-feira (30/04). A decisão, tomada em assembleia, desta quinta-feira (25/04), na sede da entidade em Dourados, mostra ao Banco do Brasil que não se pode agir com desrespeito e que os trabalhadores estão organizados para lutar contra as imposições absurdas da empresa.

A paralisação faz parte do calendário de lutas definido pelo Comando Nacional dos Bancários. Entre as reivindicações está a revisão do plano de funções que, dentre outras determinações prejudiciais aos trabalhadores, reduz o salário e altera as verbas remuneratórias, trazendo prejuízos à renda.

O vice-presidente do Sindicato e funcionário do BB Carlos Longo, chama a atenção para a importância da unidade dos bancários neste momento. “A paralisação é importante porque mostra a insatisfação do trabalhador, já penalizado com os problemas nas agências, com as medidas impostas unilateralmente pela atual gestão”. Mas além desse motivo, outros fatores também contribuem para a mobilização, como o assédio moral, pressão e o adoecimento.

Na segunda-feira (29/04), às 18h, novamente na sede do Sindicato, a Rua Olinda Pires de Almeida, 2450, em Dourados, acontece nova assembleia para referendar e organizar todos os detalhes do movimento. É fundamental a presença de todos, pois a decisão de assembleia é soberana e quem não participa acaba “passando uma procuração” para que os presentes decidam.

Histórico

A máxima do desrespeito recente feito pelo Banco do Brasil teve início em 28 de janeiro, com a implantação do plano de funções comissionadas, que obriga funcionários a reduzirem a jornada de trabalho de 8h para 6h diárias com redução obrigatória de salário.

O plano de funções foi objeto de mobilizações em todo o país. Desde final de janeiro, aconteceram dias nacionais de luta contra os abusos do BB e, se a postura não mudar, além da greve de 24 horas, outras mobilizações virão.

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