Campanha Nacional 2018

Na noite da última segunda-feira (11), os bancários presentes na assembleia do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região aprovaram a minuta de reivindicações da categoria, definida na 20ª Conferência Nacional dos Bancários, que será entregue à Fenaban.

Além da manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários, a pauta de reivindicações prevê reajuste da inflação mais aumento real de 5% para salários e demais verbas.

Durante a assembleia, o presidente do SEEBCG-MS, Edvaldo Barros, reforçou a importância de se eleger governantes que tenham compromisso com a classe trabalhadora, pois a campanha está diretamente ligada às eleições deste ano. “Se não elegermos um governo que tenha compromisso com os trabalhadores, a Caixa pode ser privatizada, a quantidade de PDVs podem ser aumentados e ter ainda mais enxugamentos das agências. Precisamos defender as empresas públicas pelo seu compromisso social e econômico com a sociedade e também pela defesa do emprego de todos os trabalhadores”, afirmou.

A defesa dos empregos, com a proibição das demissões em massa; das homologações realizadas nos sindicatos; a manutenção da mesa única de negociações entre bancos públicos e privados; um acordo que garanta a ultratividade da CCT; contratação de banco de horas feita somente por meio de negociação coletiva; a defesa dos bancos públicos que estão sendo desmontados e preparados para a privatização também serão pontos centrais na Campanha Nacional dos Bancários de 2018.

A secretária de Finanças do sindicato, Neide Rodrigues, enfatizou a importância da conscientização da classe trabalhadora para maior adesão na mobilização. “Nós, do sindicato, já sabemos da luta e da importância da manutenção dos nossos direitos e de tudo aquilo que a gente conquistou, por isso precisamos conscientizar todos os outros trabalhadores. Não podemos perder nossos direitos duramente conquistados, precisamos conseguir a manutenção da nossa CCT”.

Após um acordo de dois anos, fechado na campanha de 2016, a Campanha Nacional deste ano será a primeira a ser realizada sob a nova lei trabalhista. O secretário de Assuntos Jurídicos do SEEBCG-MS, Orlando de Almeida, reforçou que é preciso se unir aos sindicatos de outras categorias para a manutenção do emprego, ameaçado pelos novos tipos de contratos previstos na nova lei.

“Precisamos compreender que nada veio de graça para a classe trabalhadora. É a primeira vez, de fato, que vamos defender a manutenção dos nossos direitos à luz da lei da reforma trabalhista. Precisamos ter um maior alinhamento da classe trabalhadora para irmos para o enfretamento direto com o patronato. Vamos precisar dos outros sindicatos para nos ajudar na luta tanto da categoria quanto da sociedade”, concluiu.

Por: Daiana Porto/Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS