8 de Outubro de 2008 às 22:11

Bancários param 58 agências, greve continua

O primeiro dia da Greve Geral nos bancos paralisou as atividades em 58 agências da Capital, como contabilizou o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campo Grande/MS e Região. O movimento não chegou a algumas instituições, como o Bradesco e o Itaú – que obtiveram interditos proibitórios que impediram a paralisação. Nesses locais, diretores do Sindicato realizaram apitaços e atividades para conscientizar os clientes sobre a necessidade da greve.
 
“Foi o que aconteceu nas agências Centro do Bradesco e na Itaú/Cândido Mariano”, adiantou a presidente em exercício do Sindicato, Iaci Terezinha Azamor Torres. Segundo ela, a tática dos banqueiros de buscar na Justiça respaldo para reprimir as manifestações já era esperada. “É o que ocorre em todos os anos. Porém, os protestos não podem ser suspensos, e continuarão a ser realizados para que a população conheça aquilo que os banqueiros insistem em esconder: a má remuneração dos bancários, a intransigência na concessão de direitos e o assédio moral, a cada dia mais presente”, disparou.
 
A greve na base da Capital e da região continuará por tempo indeterminado, a exemplo do que ocorre na maior parte do País. Nesse sentido, Iaci alerta para a conduta de alguns gestores, que têm plantado informações sobre enfraquecimento do movimento para tentar desmobilizar a categoria. “Essas mentiras têm apenas o objetivo de enfraquecer nosso movimento, garantindo à Federação Nacional dos Bancos o cenário perfeito para não atenderem às reivindicações da categoria”, destacou a presidente.
 
Iaci também desmentiu informação plantada no site da Federação Brasileira dos Bancos, onde a Fenaban informa diz confiar que “chegará brevemente a um acordo com os sindicatos de bancários sobre a convenção coletiva de trabalho da categoria”. “A Fenaban não negociou mais com a categoria, fechou os olhos e ouvidos para nossas reivindicações e deixou a situação chegar aonde chegou. O acordo só virá quando a negociação salarial foi levada a sério pelos patrões, o que não ocorreu até agora. Até lá, a greve continua”, declarou a presidente.
 
Secretaria de Imprensa e Comunicação
 

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