13 de Outubro de 2008 às 11:31

Greve conta com 50% de adesão na base do Sindicato

Categorias se unem em protestos nas ruas de Campo Grande

A greve dos bancários na Capital e demais municípios que compõem a base do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campo Grande/MS e Região segue firme nesta segunda-feira (13). Até o momento, conforme dados apurados nas agências, mais de 50% dos bancários aderiram ao movimento, sendo este também o percentual de agências paralisadas desde a semana passada.
 
O movimento grevista em Campo Grande e região tem conseguido levar seu “recado” à população, que mostra apoio ao fato dos bancários lutarem por direitos justos. As manifestações ainda contaram com reforços dos vigilantes e da CUT, central sindical da qual o Sindicato é integrante. Na quinta-feira (9), os agentes penitenciários federais integraram as manifestações, dia em que nada menos que 62 agências bancárias foram paralisadas. Na sexta-feira, foi a vez dos funcionários do DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes) se somarem às atividades na Capital, incluindo passeata pelo centro.
 
Segundo a secretária-geral do Sindicato, Iaci Terezinha Azamor Torres, a adesão da greve na Capital encontra-se entre as maiores do País. “O movimento continua forte, uma vez que até agora não houve uma resposta dos banqueiros, que insistem em não aceitar nossas reivindicações justas e em retirar direitos dos bancários”, explicou.
 
Iaci participou no último sábado (11) de reunião do Comando Nacional dos Bancários, em São Paulo/SP, onde foi avaliado o movimento em caráter nacional. A análise é de que a paralisação conta com respaldo dos bancários e, por esse motivo, irá continuar “até que os banqueiros nos chamem para conversar e apresentem contrapropostas decentes”.
 
Sobre o “outro lado” das negociações, a secretária-geral informou que há informação de que representantes dos bancos já tem trocado informações entre si, por meio da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), para compor uma nova proposta a ser oferecida aos bancários. “No entanto, ainda não houve nenhum chamado para negociarmos. Estamos dispostos a dialogar, desde que sejamos atendidos em questões como um reajuste justo, uma PLR que atenda a todos de forma satisfatória, manutenção e ampliação de direitos e o fim do assédio moral”, destacou Iaci.
 
As principais reivindicações dos bancários são:
 
• 13,23% de reajuste, sendo 5% de aumento real (a proposta da Fenaban é de apenas 0,35%).
• Valorização dos pisos salariais.
• Aumento do valor e simplificação da distribuição da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
• Vale-refeição de R$ 17,50.
• Cesta-alimentação equivalente a um salário mínimo (R$ 415,00).
• Fim das metas abusivas e do assédio moral
• Mais segurança nas agências.
• Mais contratações.
 

Secretaria de Imprensa e Comunicação
 

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