27 de Setembro de 2011 às 01:31

Bancários de Campo Grande entram em greve por tempo indeterminado

Acompanhando decisão do comando nacional da categoria, os bancários de Campo Grande e Região também paralisaram suas atividades por tempo indeterminado, à partir da zero hora desta terça-feira (27), com o objetivo de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na noite da segunda-feira (22) e atingirá bancos públicos e privados.

A categoria recusou a contraproposta de 8% de reajuste, feita pela Fenaban, durante a quinta rodada de negociações, na sexta-feira, dia 23, em São Paulo. "É um absurdo o que os bancos propuseram, pois significa apenas 0,56% de aumento real, ficando muito aquém do que a categoria deseja nesta negociação, que é uma reivindicação de 12,8% de reajuste ( sendo 5% de ganho real mais a inflação do período)", afirma a presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande, Iaci Terezinha Azamor.


Por outro lado, a proposta dos bancos não contém valorização do piso salarial, não amplia a participação nos lucros, e muito menos traz avanços em relação às reivindicações de emprego e melhoria das condições de trabalho. Os bancários reivindicam fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras itens.


"Esperamos que a força da greve faça com que os bancos apresentem uma proposta que garanta emprego decente aos bancários. Com lucros acima de R$ 27,4 bilhões obtidos somente no primeiro semestre deste ano, os bancos possuem todas as condições de atender as reivindicações da categoria, de modo a valorizar o trabalhador, distribuir renda, reduzir desigualdades e contribuir para o desenvolvimento do país", avalia a dirigente sindical.


"Contamos com o apoio e a compreensão dos clientes e usuários, que sofrem com as altas taxas de juros, as tarifas exorbitantes, as filas intermináveis pela falta de funcionários, a insegurança e a precarização do atendimento bancário", concluiu Iaci Terezinha.

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