5 de Setembro de 2011 às 10:13

Caixa Econômica Federal: é preciso pressionar para avançar

São Paulo – Funcef, aposentados e segurança bancária abriram as negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a direção da Caixa Federal para renovação do acordo coletivo aditivo. Na reunião realizada nesta sexta-feira 2, os representantes dos trabalhadores reforçaram a importância das reivindicações aprovadas durante o 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef).


Para o fundo de pensão (Funcef) os empregados voltaram a exigir o fim do voto de Minerva por parte da direção do banco e a manutenção do tíquete alimentação para os aposentados. Os representantes da empresa afirmaram que pretendem manter o voto de Minerva, como está previsto em lei, e que não voltariam a discutir a questão do tíquete alimentação. “Não concordamos com essa postura da Caixa. Afirma que quer ‘olhar para o empregado’, mas quem pretende valorizar tem de tomar medidas efetivas nesse sentido. O voto de Minerva não cabe num regime democrático e os aposentados têm de ter seu serviço prestado ao banco reconhecido e valorizado”, afirma a dirigente sindical Jackeline Machado que integra a Comissão Executiva dos Empregados (CEE).  


Na negociação os dirigentes voltaram a reivindicar mudança de postura em relação aos participantes do REG/Replan não-saldado, que vêm sofrendo discriminações por parte da empresa. Esses empregados ficaram, por exemplo, impossibilitados de aderir ao PCS de 2008 e, em 2010, foram excluídos do Plano de Funções Gratificados. A empresa respondeu que não enxerga esses fatos como discriminação e que vai manter essa política.


Os trabalhadores cobraram empenho da Caixa para pressionar as instâncias governamentais a aprovar a incorporação do REB ao Novo Plano. A empresa manifestou interesse em concluir a incorporação e se comprometeu a agilizar o processo.


Segurança – Os trabalhadores cobraram da empresa instalação de biombos em guichês de caixas e de penhor. A empresa informou que instalou biombos e fez mudanças nas agências situadas nos municípios em que a lei exigiu essas adaptações. Também afirmou que as instalações serão feitas em todas as agências até o mês de dezembro deste ano. Os empregados também reivindicaram aumento nos valores das indenizações para vítimas de assalto/sinistro. A empresa negou o aumento e informou que seguirá os índices propostos pela Fenaban. “Deixamos claro que a empresa não pode descuidar da proteção de bancários, vigilantes e clientes. Por isso queremos o incremento do projeto Caixa Segura que contém propostas que melhoram a segurança das agências”, destaca Jackeline.


Compensação – Outro ponto discutido foi a situação dos empregados que trabalham na compensação. Os dirigentes sindicais reivindicaram que a Caixa apresente proposta que minimize o impacto da perda do adicional noturno na remuneração mensal. “As pessoas já contabilizavam, há vários anos, o adicional noturno em seu orçamento pessoal. Estamos cobrando que a Caixa dê solução para esses empregados, que não podem ser prejudicados nesse processo”, declara Jackeline, afirmando ainda que é necessário que os empregados se mobilizem para que a empresa atenda as reivindicações. “Precisaremos lutar muito nesta campanha para mostrar para a direção do banco que os empregados merecem ser valorizados”, acrescenta Jackeline.


Calendário – As negociações específicas da Caixa, que acontecem paralelamente às gerais da categoria com a federação dos bancos (Fenaban), prosseguem no dia 8 com os temas condições de trabalho, saúde do trabalhador e Saúde Caixa. No dia 14, o debate será sobre carreira, jornada e isonomia de direitos entre todos os empregados.

Fonte: SEEB SP - Jair Rosa, com informações da Fenae - 02/09/2011

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