CUT

6 de Setembro de 2014 às 08:00

Grito dos Excluídos e plebiscito da reforma política se unem neste domingo

Mobilização para mudar a política e ampliar direitos

O 20ª Grito dos Excluídos se junta, neste domingo (7), ao encerramento do plebiscito popular por uma Assembleia Constituinte que estabeleça reformas no sistema político brasileiro.

A atividade, que ocorre em todo o Brasil, tem como tema neste ano "ocupar ruas e praças por liberdades e direitos".

Segundo o coordenador do movimento, Ari Alberti, Grito e Plebiscito se assemelham porque buscam maior participação social nas decisões políticas brasileiras.

"Nós não podemos só esperar e depender da nossa democracia representativa. Essas mobilizações são um apelo à sociedade, porque ela precisa estar disposta a ir para a rua", argumenta.

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco está envolvido na construção das duas atividades.

> Clique aqui para ler mais sobre o Grito dos Excluídos.

http://www.gritodosexcluidos.org/

> Clique aqui para votar no plebiscito da reforma política.

http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/

Grito

O Grito dos Excluídos ocorre tradicionalmente, desde 1995, no dia 7 de setembro, quando é também celebrada a Independência do Brasil. A data foi escolhida para questionar a ausência popular no movimento de insurreição ocorrido em 1822.

De acordo com o coordenador, o ato busca fazer com que a sociedade deixe de agir como "plateia que assiste a desfiles cívicos e militares" e passe a se pronunciar e se mobilizar nas ruas.

O movimento foi organizado por lideranças católicas e reúne hoje diversos movimentos sociais, sindicatos e entidades que lutam por segmentos desfavorecidos. O objetivo é unificar mobilizações em todo o Brasil, principalmente na periferia e nas comunidades locais.

"Direitos de liberdade não são dádivas, são conquistas. É preciso mobilização, organização e luta. O Brasil está tão conservador que nem as reformas possíveis são implementadas. Reforma agrária, reforma política, reforma tributária, isso não é nada revolucionário, são reformas, ajustes e, ainda assim, nós não conseguimos fazê-los no país", completa.

Fonte: Contraf-CUT com Seec PE

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