2 de Outubro de 2024 às 08:44

Outubro Rosa: SEEBCG-MS alerta para prevenção e diagnóstico precoce

Saúde

O mês de outubro é dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, e o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região (SEEBCG-MS) não poderia ficar de fora desta importante campanha. Com o objetivo de promover a saúde e o bem-estar das bancárias, o sindicato alerta sobre a importância do diagnóstico precoce e da prevenção da doença.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. O câncer de mama responde, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres.

Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2024. A estimativa de risco é de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Apenas cerca de 1% dos casos ocorre em homens.

Sintomas

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são:

  • Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja;

  • Retração cutânea;

  • Dor;

  • Inversão do mamilo;

  • Hiperemia;

  • Descamação ou ulceração do mamilo;

  • Secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.

A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila. Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama. 

Prevenção: o melhor remédio

A prevenção do câncer de mama é fundamental e pode ser feita através de:

  • Autoexame: A prática regular do autoexame das mamas permite que a mulher se familiarize com o seu corpo e identifique qualquer alteração.

  • Mamografia: A mamografia é um exame de imagem que permite detectar alterações nas mamas antes mesmo que elas possam ser sentidas ao toque.

  • Hábitos de vida saudáveis: Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são medidas que contribuem para a prevenção de diversas doenças, incluindo o câncer de mama.   

Diagnóstico precoce: a chave para a cura

O diagnóstico precoce do câncer de mama é essencial para aumentar as chances de cura. Quando detectado nas fases iniciais, o tratamento é mais simples e eficaz. Por isso, é fundamental que as mulheres procurem um médico regularmente para realizar os exames preventivos e não deixem de procurar ajuda médica ao perceber qualquer alteração em suas mamas.

Câncer do colo do útero

Mais recentemente, a ação Outubro Rosa incluiu o alerta para outras doenças, como o câncer do colo do útero, causado pelo vírus HPV – Papiloma Vírus Humano.

O câncer do colo do útero é a terceira neoplasia mais frequente em mulheres no Brasil, com grandes desigualdades regionais e maior incidência e mortalidade nas Regiões menos desenvolvidas do País, em especial a Região Norte. Está em curso uma chamada global para a eliminação da doença por ser praticamente 100% prevenível por vacina e rastreamento.

O câncer do colo do útero está associado à infecção persistente por subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais. A infecção pelo HPV é muito comum. Estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas. A maior parte dos casos regride espontaneamente. Quando isso não ocorre, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras que, se identificadas e tratadas adequadamente, possibilita prevenir a progressão para câncer.

A principal forma de prevenção é a vacinação contra o HPV, que protege contra os subtipos oncogênicos 6, 11, 16 e 18. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

A detecção precoce do câncer do colo do útero é feita atualmente pelo exame citopatológico do colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos, a cada três anos.

 

Com informações do INCA e Ministério da Saúde


 

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