6 de Junho de 2019 às 16:05

Diretores do SEEBCG-MS se mobilizam em Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa

Caixa 100% pública

 

Nesta quarta-feira, dia 6, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região se mobilizou em mais um Dia Nacional de Luta a favor da Caixa Econômica Federal e de seus empregados. O ato é também para sensibilizar os trabalhadores para a greve geral do dia 14 de junho.

Apesar da importância social e altos lucros, a Caixa vem sofrendo tentativas de desmonte. Na última segunda-feira, dia 3, a direção do banco anunciou uma nova reestruturação. Desta vez, todos os bancários sem função na matriz e nas filiais, vinculados a algumas vice-presidências, serão transferidos para agências. A medida afeta mais de 800 trabalhadores.

O presidente do SEEBCG-MS, Edvaldo Barros, afirma que não houve diálogo com o movimento sindical e as entidades representativas e a situação preocupa os bancários. “Fizemos um movimento forte com os trabalhadores para entender esse momento de dificuldades. O bancário está muito apreensivo justamente pela maneira como essa reestruturação foi imposta. A preocupação é muito grande e o sindicato está vindo, dialogando, procurando entender cada situação para que possa atuar tanto politicamente quanto juridicamente”, explica.

Os diretores fizeram uma visita ao centro administrativo do banco, em Campo Grande, e entregaram um material informativo sobre o desrespeito da direção da Caixa com os trabalhadores, além de dialogar com os bancários sobre os últimos ataques ao banco.

A medida tomada, unilateralmente, sem debate não resolve a carência de pessoal existente nas agências e pode, junto com o Plano de Demissão Voluntária (PDV), criar uma sobrecarga maior nas áreas meio.

O secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, Orlando de Almeida Filho, explica que a decisão do banco desrespeita o Acordo Coletivo 2018/2020. “Essa reestruturação vem na contramão dos direitos trabalhistas. Primeiro, ela fere a cláusula 48 do Acordo Coletivo da Caixa Econômica, porque lá nós pacificamos a constituição de uma mesa permanente de negociação. Qualquer tipo de ação deste tipo de envergadura, deveria ser debatida nesta mesa permanente de negociação”.

 

Orlando de Almeida Filho esclarece ainda que os sindicatos já conseguiram uma decisão judicial favorável para barrar a reestruturação. “Hoje, o Coletivo Jurídico Nacional, que o nosso sindicato também compõe dentro do corpo da Contraf, conseguiu estender a liminar que o Sindicato dos Bancários de Brasília havia conseguido na terça-feira suspendendo os efeitos dessa reestruturação só para os bancários da base de Brasília. Hoje, a gente conseguiu, via Contraf, estender essa mesma decisão judicial para todos os bancários e bancárias em âmbito nacional”.

O secretário de Assuntos Jurídicos aponta ainda outras preocupações do sindicato para resguardar os direitos dos bancários, como impedir que haja redução na remuneração, lutar pela permanência do bancário na praça em que ele já atua e garantir que trabalhadores ocupantes de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), delegados sindicais e bancários que estão de licença por motivo de saúde não sejam afetados pela reestruturação.

A Caixa é o maior banco 100% público da América Latina, responsável por quase 70% do crédito habitacional total e por 90% do crédito para habitação popular, é a maior financiadora imobiliária do país. Além de ser o único banco a investir nas pequenas cidades mais distantes, levando saneamento básico, energia e infraestrutura urbana.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS

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