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O texto-base da Reforma Trabalhista foi aprovado no plenário do Senado nesta terça-feira (11) com 50 votos favoráveis, 26 votos contrários e uma abstenção. A votação aconteceu depois de mais de 6 horas de suspensão da sessão por conta de protestos da oposição.

Do lado de fora, centrais sindicais fizeram manifestações para pressionar os senadores a votarem contra a reforma trabalhista. O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região é representado pelos diretores José dos Santos Brito, Carlos Adriano Rolon e Orlando de Almeida Filho.

“Travamos uma dura batalha contra esse governo golpista, que vem provocando um verdadeiro ataque aos direitos dos trabalhadores, com a aprovação da terceirização e, agora, a reforma trabalhista! Prejuízos para a classe trabalhadora sem precedentes. Mas nossa luta continua, vamos continuar denunciando esse governo que ataca os trabalhadores em prol do capital especulativo do sistema financeiro e das grandes empresas” ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Edvaldo Barros.

Antes da votação, houve protesto das senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Kátia Abreu (PMDB-TO) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que ocuparam a mesa do Senado. As parlamentares são contra a reforma. Diante da situação, o presidente da Casa, Eunício Oliveira, não conseguiu se sentar, interrompeu a sessão e as luzes do plenário foram apagadas. No final da tarde, Eunício retomou a sessão e iniciou a votação.

A proposta elaborada pela equipe do governo de Michel Temer acaba com os direitos adquiridos pela classe trabalhadora. A reforma muda a lei trabalhista brasileira e traz novas definições sobre férias, jornada de trabalho e outras questões.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG