17 de Fevereiro de 2020 às 13:10

Servidores públicos federais debatem desmonte de empresas públicas e ataques aos trabalhadores

Empresas Públicas

Nos dias 14 e 15 de fevereiro, foi realizado o VII Congresso Estadual dos Servidores Federais de MS (Consindsep). A presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, e o secretário de Assuntos Jurídicos, Orlando de Almeida Filho, participaram compondo as mesas de debates do congresso. O evento teve o objetivo de discutir os ataques e os desafios que os funcionários públicos estão enfrentando.

De acordo com os representantes dos servidores públicos, o governo quer acabar com o SUS, entregar a Educação para empresas privadas, privatizar os Correios e tantas outras empresas estatais, como os bancos públicos, que devem estar à serviço de atender com qualidade a população trabalhadora.

Ainda segundo os servidores públicos federais, assim como o desmonte dos bancos públicos, a proposta do governo de acabar com a estabilidade do servidor público e reduzir salários nada tem a ver com a melhoria dos serviços prestados. Ao invés disso, o objetivo é congelar os salários e acabar com os direitos e os concursos públicos para entregar esses serviços para empresas privadas. 

A presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, compôs a mesa de abertura do evento e destacou a importância da união da classe trabalhadora nesse momento de desmonte das empresas públicas.

“Em um momento de desmonte de Banco do Brasil, Caixa e empresas públicas no geral é muito importante fazer esse debate. Com o desmonte de todo o funcionalismo público e a proposta de reforma administrativa, precisamos nos unir enquanto classe trabalhadora para garantir nossos direitos”, afirmou.

O secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, Orlando de Almeida Filho, participou da mesa sobre Análise de conjuntura, balanço e Plano de Lutas e Reivindicações e destacou que a política atual revoga os direitos duramente conquistados pelos trabalhadores.

“A gente entende que é fundamental ter uma unidade na classe trabalhadora, fortalecer a luta e que fazer um grande esforço de mobilização dos trabalhadores do modo geral. Essas políticas econômicas não traduzem aquilo que lutamos e reivindicamos historicamente, portanto haverá muita luta e organização sindical para garantir que nenhum direito seja retirado de nenhum trabalhador”, destacou.

 

Durante o congresso, os servidores públicos federais decidiram seguir o calendário nacional de lutas, indicando uma greve geral no dia 18 de março contra o não aumento de salários e a retirada de direitos.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS com informações da SINDSEP-MS

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