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Feliz Dia das Mães!

Mãe

Mãe! Rósea lâmpada, durante a noite acesa, velando sempre, ou ansiosa, ou calma, ou langue, o seu filhinho (seu rubi), sua riqueza, a alma da sua alma, o sangue do seu sangue.

 

Mãe! O doce, o único luar, que nos assiste, que beija e acaricia, em blandícias de unção, quando a gente, a chorar, se vê sozinho e triste, a lágrima, que cai da ponta da Ilusão...

 

Mãe! ninho quente, doce colo, santo altar,
para aquecer, para ninar, para rezar.

 

O sol aquece o mundo, em volta, feiticeiro,
com um calor desigual; faz distinção,
a Mãe também é sol; porém, aquece-o inteiro,
que mãe é mãe, é brasa só, é coração.

 

É viúva a mulher, se acaso perde o esposo,
a pobre filha é órfã, quando a mãe se finda,
somente a pobre Mãe, que perde o filho airoso,
não muda o nome, nunca: — é Mãe, é Mãe ainda.

 

Mãe! a maior fraqueza, a maior suavidade,
que é a força maior, que prende a humanidade.
Um nome tal, de tal estima e tal beleza,
que nem sequer tem rima em língua portuguesa,

 

e que, em "grau afetivo", é Mãezinha, tão doce...
como se fosse mel, como se açúcar fosse...
Amor avaro (que é virtude), amor fecundo,
amor de Mãe — o único amor, que há neste mundo!

 
(De: Marques da Cruz)

Feliz Dia das Mães!

Homenagem do SEEB CG/MS e Região