8 de Março de 2022 às 07:00

A luta pela igualdade e por respeito marca o Dia Internacional da Mulher

Dia Internacional da Mulher

 

A celebração do Dia Internacional da Mulher marca a luta por igualdade de gênero, empoderamento feminino e direitos políticos e sociais das mulheres.

A força das mulheres que ao longo dos anos lutaram por respeito, melhores condições de trabalho e mais espaço na sociedade, permanece.

Setor bancário

Apesar das bancárias terem obtido conquistas importantes ao longo de anos de luta da categoria, a desigualdade entre homens e mulheres ainda perdura. Estudo feito pelo Dieese mostra que, no ritmo atual, as mulheres bancárias levarão 88 anos para que seus rendimentos se equiparem ao dos colegas homens. 

No estudo, está registrado que em 2003, a diferença da remuneração média entre homens e mulheres no setor bancário era de 26,08%. Em 2018, a diferença era menos, mas estava em 21,75%.

A desigualdade também afeta as bancárias na ascensão profissional. O estudo do Dieese mostra que é maior a proporção de homens com mais de três promoções na carreira, de 31,7%, contra 19,9% das bancárias. 

“Com muita luta ao longo dos anos, conquistamos importantes avanços na nossa Convenção Coletiva, mas ainda precisamos superar os obstáculos que ainda impedem que as mulheres tenham os mesmos direitos e espaços que os homens. Por isso, essa data é para reforçar a nossa luta para ocupar todos os espaços, porque merecemos”, comentou a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

Seu lugar é onde você quiser

No Brasil, as mulheres representam 52% dos eleitores, mas são menos de 15% dos representantes eleitos, conforme dados da ONU Mulheres.

A falta de representação feminina nas casas legislativas reflete diretamente na ausência de políticas públicas para as mulheres e afeta os direitos sociais delas. Mais mulheres na política significa mais combate à violência contra a mulher e à desigualdade social, mais investimentos em educação e saúde, mais igualdade de gênero, entre outros pontos fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa.

2022 é ano eleitoral. As mulheres podem fazer a diferença ocupando a linha de frente na luta por um futuro melhor, sendo candidatas a cargos eletivos, e também elegendo pessoas que lutam pelo fortalecimento da proteção e respeito aos direitos das mulheres.

“Para que tenhamos um país justo e igualitário, as mulheres precisam ocupar espaços na política. Vamos fazer de 2022 um divisor de águas na representação feminina nas casas legislativas e, assim, fortalecer a proteção e o respeito aos direitos das mulheres”, conclui Neide Rodrigues.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS

Convênios saiba +

Clube de campo saiba +

Jogos/ Resultadossaiba +

Parceiros