22 de Abril de 2009 às 11:53

Agências bancárias reabrem após o fim da greve dos vigilantes

Agências bancárias reabrem após o fim da greve dos vigilantes

Foto: Os dirigentes sindicais do Seeb CG- MS e Região acompanharam a greve dos vigilantes.

Depois de seis dias de mobilizações que impediram o funcionamento da maioria das agências bancárias de Campo Grande, no dia 21 de abril os vigilantes das empresas privadas de segurança encerraram a paralisação. Desde então, os bancos voltaram ao ritmo normal de atendimento. O Seeb CG/MS e Região acompanhou toda a greve, já que pela lei 7.102 os bancos só devem funcionar se estiverem providos de segurança.

 
A greve aconteceu porque o Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores de Campo Grande e Região, através da convenção coletiva, reivindicou um reajuste salarial de 18%, mas o setor patronal ofereceu apenas 8%. Os vigilantes se organizaram em frente às principais agências bancárias da região central.
 
O momento crítico e de risco para os bancários foi quando uma liminar, do Tribunal Regional do Trabalho – 24º Região, obrigou o sindicato dos vigilantes a manter o mínimo de 30% de trabalhadores em atividade. O Seeb CG-MS e Região mobilizou-se para impedir que os bancários trabalhassem correndo riscos. “Apenas 30% do efetivo não faz a segurança adequada aos trabalhadores e aos clientes” enfatizou o presidente do sindicato, Clementino Pereira.
 
O Seeb CG – MS e Região protocolou um documento solicitando fiscalização à Polícia Federal com a intenção de impedir o funcionamento das agências que abriram sem as condições de segurança. Além disso, os dirigentes sindicais do Seeb a todo o momento vistoriavam as agências da capital.
 
Fim da Greve
 

Na manhã do dia 21 de abril, o sindicato patronal apresentou uma contraproposta aos funcionários oferecendo 9% do reajuste salarial. Além disso, atendeu as reivindicações dos vigilantes aumentando para 20% o valor do ticket alimentação (que passa de R$ 70,00 para R$ 84,00), com a gratificação aos vigilantes de carro forte (30% de seu valor integrado ao salário) e ainda, confirmou a estabilidade de 90 dias para quem aderiu ao movimento. Em assembléia, na tarde do dia 21, os trabalhadores aprovaram a contraproposta e encerraram a greve.

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Fonte: Seeb CG - MS e Região

 

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