17 de Novembro de 2011 às 20:23
Categoria aprova a mudança para a FETEC/CN-CUT
Os bancários de Campo Grande e Região, através da soberana assembleia extraordinária decidiram por quase unanimidade, apenas dois votos contrários, na noite desta quinta-feira, 17, na sede do sindicato, mudar de federação, abandonando a FEEB SP/MS e filiando a FETEC/CN-CUT. A mudança de representação federativa faz parte da estratégia dos bancários associados que desejam avançar sua atuação política e sindical no cenário nacional da categoria, deixando uma estrutura e um modelo de luta sindical considerado ultrapassado e implementando um ritmo mais acelerado nas lutas, caminhando em outra direção para tirar o sindicato do comodismo, do isolamento político e sindical, que só interessavam aos patrões e às forças conservadoras. A migração para a FETEC/CN-CUT é também uma promessa desta diretoria que se realiza logo após encerrar a maior greve dos últimos 20 anos, quando a força da categoria em unidade nacional conseguiu paralisar mais de nove mil agências bancárias e centros administrativos, deixando claro que somente com forte representação sindical é possível obter respeito e conquistar mais. A opção por uma federação mais combativa e alinhada aos interesses dos bancários é a maneira mais coerente da diretoria de fazer a defesa intransigente dos interesses da categoria, especialmente na organização das lutas e empenhando no combate aos problemas que afligem os trabalhadores do segmento. Por isso, defendeu a filiação do Sindicato à FETEC/CN-CUT (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito - Centro-Norte), entidade à qual existe uma aproximação e uma afinidade de propostas e da qual tem recebido total apoio nas lutas, na inserção e organização dos movimentos, na formação de dirigentes sindicais, no debate sindical e político. Na FETEC/CN-CUT estão filiados importantes sindicatos de bancários cutistas, como os de Dourados, Mato Grosso e Brasília, de tantas histórias de lutas. A busca por uma federação mais forte e representativa se deu à medida que foi sendo constatando que os problemas mais aflitivos não são solucionados apenas em nível regional, por mais que reforce a organização por local de trabalho. O enfrentamento, portanto, só pode se dar com a união e a organização de todos os bancários em lutas e campanhas unificadas em todo o país, para aumentar a força e poder de pressão por respeito aos direitos e por novas conquistas. Com a aprovação pela mudança de federação, a atuação sindical será ainda mais abrangente, pois o SEEBCG já está filiado à CUT, a maior central sindical do país, que abriga cerca de 3.700 sindicatos, e à CONTRAF-CUT (Conferação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), que reúne oito federações e 103 sindicatos, representando mais de 90% dos 480 mil bancários, além de coordenar o Comando Nacional nas campanhas salariais da categoria. Por isso, a diretoria foi se inserindo cada vez mais nas lutas nacionais, participando inclusive como entidade de importante capital de Estado no Comando Nacional dos Bancários na última vitoriosa campanha salarial.
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