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As atividades aconteram em diversas agências na quarta-feira (21 de março)

Bancários  e vigilantes de Mato Grosso do Sul reforçaram as manifestações pelo dia nacional de luta por mais segurança nos bancos. As atividades aconteram em diversas agências na quarta-feira (21 de março) e foram organizadas pelo Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região e pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Transportes de Valores de Campo Grande e Região (Seesvig).

Além de bancários, participaram dos protestos o presidentes do Seesvig, Celso Adriano Gomes da Rocha, e os presidentes dos sindicatos dos Vigilantes de Dourados e Naviraí, respectivamente Antonio Goes e Adilson Rodrigues da Silva. De acordo com Goes, em Dourados, como parte do dia de luta, agências do Bradesco, Santander e Itaú Unibanco, tiveram a abertura ao público retardada por uma hora. Ao invés das 10, abriram às 11 horas.

Durante o ato, a presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Iaci, alertou para a possibilidade de uma articulação nacional dos banqueiros em torno de um lobby pela aprovação de projeto de lei no Congresso Nacional que tira o poder dos municípios de legislar sobre segurança bancária, o que implicaria, por exemplo, revogação da Lei 3.343, de 1º de julho de 1997, que determina aos bancos com agências em Campo Grande a instalação de “dispositivos de segurança nas portas de acesso público”.

A sindicalista foi taxativa sobre a questão. “Nós não podemos admitir de forma alguma que isso ocorra”, enfatizou durante as atividades sobre o dia nacional de luta por mais segurança nos bancos, cujo principal objetivo é conscientizar a sociedade sobre o aumento da insegurança sem as portas giratórias.

As tarifas bancárias cobradas pelas instituições financeiras, explicou Iaci, deveriam ser revertidas em prol de interesses da sociedade, como investir em mais segurança nas agências bancárias.