16 de Dezembro de 2011 às 01:56
Os bancários estão solidários à causa da comunidade indígena do MS
Os diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região estiveram participando do ato público e ecumênico, organizado pelo CONDEPI - Comitê Nacional de Defesa dos Povos Indígenas de Mato Grosso do Sul, CUT, OAB, Defensoria Pública na Praça em frente à Igreja São Antônio (Padroeiro de Campo Grande) nesta quarta-feira, dia 14, para repudiar o assassinato de mais de 250 lideranças indígenas nos últimos 5 anos que se tem notícia.
A manifestação em praça pública foi a maneira que o movimento indigenista encontrou para repudiar e denunciar o crescente número de assassinatos de lideranças indígenas no MS, como se existisse uma organização paramilitar montada para exterminar as comunidades indígenas no Estado para favorecer o agronegócio. Várias personalidades usaram do microfone para desabafar e fazer denúncia de um governo que não tem vontade política de elucidar os crimes e muito menos cumprir o que determina a Constituição de 88, que é o de promover a demarcação das terras e parar com esse massacre verificado nas aldeias do MS.
Falando em nome dos bancários, o diretor de formação sindical, Benício Pereira disse que é um absurdo acontecer em pleno século XXI atos de terrorismo e assassinatos dentro das aldeias sem que ninguém seja preso ou indiciado. Disse ainda que a categoria dos bancários está alinhado e solidário na luta contra essas barbáries que entristece e envergonha o Estado, onde está concentrada a segunda maior comunidade indígena do Brasil, colocando a categoria à disposição para abraçar essa causa e caminhar em busca de justiça para os indígenas de Mato Grosso do Sul.
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