18 de Agosto de 2022 às 11:52
Reajuste
A proposta mais esperada por todo o funcionalismo do Banpará, a das cláusulas econômicas, veio na 6ª rodada de negociação: a confirmação de uma promoção excepcional, 20% de reajuste no anuênio, 10,90% no piso de ingresso (o que significa R$ 3 mil para o nível médio), 13% de reajuste no salário nas demais verbas econômicas (como a comissão, se houver esta) que não tenham sido acordadas com outro percentual. Ou, ainda, se o que sair da mesa da Fenaban for maior, o Banpará aplica o que for mais benéfico. Assembleia virtual para decidir será nesta sexta 19, das 16h às 20h.
“Tudo indica que mais uma vez teremos o melhor Acordo Coletivo de Trabalho de toda a categoria bancária em nível nacional, construído com empenho da categoria e muito debate entre as partes; diálogo e escuta junto aos colegas que nos apresentaram suas principais reivindicações, seja presencialmente ou virtualmente respondendo ao questionário lançado antes da Campanha Nacional. Portanto, nossa orientação é de aprovação da proposta”, afirma a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.
O Banpará garantirá já na folha de pagamento do mês de setembro: uma promoção excepcional de nível no Plano de Cargos (5% de reajuste do salário-base), de acordo com os critérios do regulamento do plano (disponível na intranet do banco), como possuir 2 anos de empresa até 31.08.2022.
A proposta é de 20% de reajuste no anuênio que atualmente é no valor de R$ 119,00 e aumentará para R$142,80.
O Banpará também garantiu em mesa que irá antecipar a PLR para o próximo sábado (20) caso o Acordo Coletivo de Trabalho seja aprovado pelo funcionalismo.
O reajuste apresentado pelo banco é de 10,90% do valor atual, ou seja, de R$ 2.705,00 passará a ser de R$ 3.000,00 o salário de ingresso no Banpará, gerando um efeito cascata em em toda a tabela do PCS. À este reajuste, será somado o índice de reajuste geral, que será de 13% ou índice Fenaban, o que for mais vantajoso.
“Hoje é 17 de agosto e faz 2 meses que apresentamos a pauta de reivindicações do funcionalismo ao banco. Houve 6 mesas e em cada uma, avanços significativos que podem ser conferidos aqui. E, hoje, o banco confirma a promoção, o reajuste, o anuênio, o tíquete, tudo em patamar bem razoável e que se traduz em valorização efetiva de cada colega do Banpará. O salário base do nível médio e do superior vai ter 10,90% de reajuste. Para o nível médio, significa um piso de ingresso de 3 mil. Defendo a proposta apresentada e que será votada dia 19, via sistema on-line, após live e reunião presencial. Sei que a categoria no Banpará aprovará este que, pelo jeito, será o melhor acordo do país, pela 2ª vez. Fico muito feliz e muito honrada de ajudar nessa construção“, diz Vera Paoloni, vice-presidenta do Sindicato e funcionária do Banpará.
Além da presidenta Tatiana Oliveira; e vice Vera Paoloni, representaram o funcionalismo do banco a dirigente Érica Fabíola e a advogada Camila Aranha. Pela Afbepa estavam a presidenta, Kátia Furtado e o advogado Omar Aleixo.
A Comissão de Negociação do banco é composta pela presidenta do banco, Ruth Méllo, pelos assessores Igor Gonçalves e Luana Pontes, além da advogada Eline Moreira.
Para o banco de horas acumulado durante a pandemia, o Banpará apresentou uma nova contraproposta ao que foi apresentado na mesa passada pelo Sindicato (veja aqui), contemplando em parte o que foi solicitado:
Abatimento do banco atual de 80% das horas constante no banco de horas negativo da COVID-19 para todos os 219 empregados restantes.
Após a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, que apenas 50% das horas extras a serem realizadas sejam lançadas para abatimento de horas negativas e os 50% das horas extras restantes fossem pagas.
Vale destacar que o regramento acima será observado mediante opção do trabalhador e da trabalhadora, respeitando, assim, quem tenha interesse que todas as horas extras sejam compensadas no banco de horas negativo. Já a Afbepa pediu o registro em ata de que era voto vencido em relação à proposta de banco de horas na pandemia.
Além disto, também compôs a proposta do Banco sobre este tema a prorrogação do prazo para compensação das horas negativas por mais 1 (um) ano, sendo a nova data limite estendida para 31.08.2023, bem como o compromisso de o Banco negociar com as entidades sindicais sobre a situação real de cada empregado enquadrado no banco de horas negativas quando estiver próximo ao fim do novo prazo (31.08.2023), comprometendo-se a não realizar descontos salariais antes de iniciar o debate sobre o tema em mesa específica com as entidades sindicais.
Para quem já zerou o pagamento das horas negativas, o Banco alegou não poder fazer o retorno dos estoques por questões legais e, além disso, teria um impacto financeiro de mais de R$ 6 milhões; mas apresentou uma tabela concedendo dias de folga conforme critério abaixo (ficando a critério do empregado realizar o gozo das folgas ou converter em espécie):
Há ainda outros pontos que irão compor a versão final do acordo, haja vista minuta que está sendo negociada na mesa da Fenaban, da qual o Banpará é signatário, com a previsão de diversos direitos nacionais da categoria e a contribuição negocial.
Nesta quarta-feira (17), às 19h, o Sindicato, junto com a assessoria jurídica, irão apresentar ao vivo todas as principais propostas do Banpará e também esclarecer as dúvidas que surgirem.
A live será transmitida pelo YouTube e Facebook da entidade.
A partir das 16h até às 20h desta sexta-feira (19), todos os bancários e bancárias do Banpará poderão decidir se acatam ou rejeitam a proposta do banco.
A assembleia será virtual com acesso direto no site do Sindicato. LINK DO EDITAL
Fonte: Bancários PA
Link: https://sindicario.com.br/noticias-gerais/banpara-oferece-reajuste-salarial-de-13-na-6a-mesa-de-negociacao/