18 de Março de 2020 às 19:31
Coronavírus
Nesta quarta-feira (18), a presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região (SEEBCG-MS), Neide Rodrigues, participou da reunião por videoconferência do Comando Nacional dos Bancários. Durante o encontro, foram debatidas as preocupações do movimento sindical quanto à disseminação do coronavírus nas agências bancárias.
O movimento sindical cobra a padronização e agilidade dos bancos na implantação das medidas de prevenção e reforça as exigências da categoria como: 1) respeito à suspensão de metas no período de 2 meses; 2) suspensão de demissões e 3) restrição do acesso às agências, para que não haja aglomerações.
As demandas de proteção aos trabalhadores estão sendo levadas aos bancos por meio do comitê de crise criado pelo Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), na última segunda-feira (16).
“Desde a criação do comitê conseguimos que alguns bancos adotassem medidas importantes. Mas essas questões que estamos reforçando precisam ser implantadas de imediato e por todos os bancos”, avalia Neide Rodrigues.
O Comando Nacional reivindica ainda a fixação das Plataformas de Suporte Operacional (PSO) do Banco do Brasil, suspendendo os chamados “caixas-flutuantes”.
Até o momento, o movimento sindical conseguiu a liberação das pessoas do grupo de risco como idosos com mais de 60 anos, hipertensos, diabéticos, asmáticos e também as grávidas e PCDs (pessoas com deficiência). Há uma preocupação maior com os PCDs que trabalham na Caixa Econômica Federal e estão sem o Saúde Caixa.
De acordo com a presidente do SEEBCG-MS, para evitar a aglomeração de pessoas nas agências, foi encaminhado um ofício ao Banco Central solicitando a determinação do escalonamento de clientes em todos os bancos como forma de controle de acesso às agências bancárias e a redução do horário de atendimento das 10h às 14h.
Neide Rodrigues ressalta que o sindicato está à disposição de todos os trabalhadores para denunciar agências que não estejam seguindo as medidas acordadas com os bancos e para apresentar reivindicações.
"O bancário que tiver algum tipo de demanda com relação às ações de prevenção ao coronavírus pode procurar os diretores para que as medidas necessárias sejam tomadas o mais rápido possível”, reforçou a presidente.
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