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Foi realizada nesta quinta-feira, 30 de janeiro, uma reunião virtual entre o Coletivo Nacional dos Financiários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) para a retomada das negociações, conforme acordado no fechamento da Campanha Nacional dos Financiários 2024.

O objetivo da primeira reunião do ano foi dar início ao processo de criação da Comissão Paritária que irá debater e apresentar propostas de mudanças da regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da categoria financiária, a partir de 2025, bem como realizar uma pesquisa inédita no setor financeiro, para construir o Mapa Nacional dos Trabalhadores Financiários – “Rosto dos Financiários”.

Representando os trabalhadores nesse debate, irão compor a comissão a Contraf-CUT e as Federações do Paraná (Fetec-CUT/PR), São Paulo (Fetec-CUT/SP), Minas Gerais (Fetrafi-MG) e Centro Norte (Fetec-CUT/CN). Nos próximos dias, a Acrefi irá informar quem serão os representantes das instituições financeiras a comporem a comissão.

Mapa Nacional dos Trabalhadores Financiários

Os financiários do Paraná foram representados na reunião pela dirigente sindical Katlin Salles, da Fetec-CUT-PR, que avalia a continuidade das negociações como um passo importante para a organização da categoria. “Durante as negociações da CCT 2024-2026, as partes signatárias acordaram a realização de um estudo abrangente sobre o setor laboral das Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento, com o objetivo de conhecer os trabalhadores do Ramo Financeiro”, lembra Katlin.

De acordo com a dirigente, para viabilizar esse trabalho, as Financeiras precisam fornecer informações estruturadas e detalhadas sobre suas operações e sobre seus trabalhadores, incluindo localização, número de funcionários por base, perfil etário, racial e de gênero, além do modelo de trabalho adotado (presencial, remoto ou híbrido).

“Com esses dados, será possível aprofundar a compreensão das condições de trabalho e qualificar as negociações no setor, um passo muito importante para a organização da categoria”, conclui Katlin.

Por: Sindicato dos Bancários de Curitiba