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Desde domingo, dia 27, a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, participa, como integrante da delegação da Contraf-CUT, do 6º Congresso da UNI Global Union, na Filadélfia (EUA). A UNI Global Union é um sindicato global que está presente em mais de 150 países e representa mais de 20 milhões de trabalhadoras e trabalhadores. 

No congresso, que segue até esta quarta (dia 30), estão reunidos líderes sindicais de todo o planeta, de diversas categorias, para debater, trocar experiências e organizar a luta global pelas mudanças que o mundo e os trabalhadores precisam.

“Aqui podemos ouvir as experiências de avanços e de combate para solucionar problemas dos trabalhadores do mundo inteiro. Vamos levar essas experiências para a nossa base, estamos aqui para lutar por justiça,  democracia e direitos a classe trabalhadora”, destacou a presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues. 

"Nossa missão é fortalecer os sindicatos, a fim de melhorar a vida dos trabalhadores e mudar o equilíbrio do poder global. E isso significa não apenas falar sobre isso, mas realmente fazer a diferença. Fazer acontecer. E nós estamos fazendo isso", enfatizou a secretária-geral da UNI Global Union, Christy Hoffman.

Entre os temas tratados no evento, estão: a construção do poder sindical e os sucessos de organização dos afiliados da UNI em todas as regiões; os acordos globais da UNI com empresas multinacionais; a promoção da equidade de direitos para as mulheres através de negociações coletivas; o apoio às vítimas de violência doméstica; a mudança de regras para uma economia justa e inclusiva; as questões de saúde e segurança, analisando a crise de saúde mental, as longas horas de trabalho, as pressões de produtividade; a organização dos trabalhadores em tecnologia e a transformação digital do trabalho.

#MakeAmazonPay

Também foi apresentada a campanha mundial contra a Amazon, “Make Amazon Pay”.

A discussão foi liderada por Stuart Applebaum, presidente do Sindicato do Varejo, Atacado e Lojas de Departamento (RWDSU) nos EUA, que enfatizou a necessidade premente de continuar a responsabilizar a Amazon por suas ações.

“Não há nenhuma empresa no mundo que incorpore mais as injustiças e os excessos da economia do século 21 do que a Amazon. Quer se trate de um anti-sindicalismo cruel, de objetivos brutais de produtividade, de vigilância dos trabalhadores, de utilização de trabalho precário, de práticas empresariais monopolistas, de evasão fiscal ou de lavagem de dinheiro. Esta empresa é uma ameaça para os trabalhadores, as nossas comunidades, o nosso planeta e o nosso futuro”, disse Applebaum.

Solidariedade

Nesta terça-feira, 1.200 sindicalistas de 109 países, que estão no Congresso da UNI Global Union, foram às ruas de Filadélfia para levar solidariedade internacional aos trabalhadores do setor de serviços e de limpeza que lutam por contratos e salários justos.

"Nesta terça-feira, todos os delegados do Congresso da UNI participaram de uma marcha organizada pela UNI, junto com os trabalhadores do setor de serviços e de limpeza da Filadélfia, onde pudemos demonstrar para a mídia e para a sociedade norte-americana a unidade da classe trabalhadora mundial na luta em defesa de seus direitos, contra as desigualdades, contra a violência de gênero e contra a violência aos trabalhadores LGBTQIA+", destacou o presidente da Fetec-CUT/CN, Cleiton dos Santos.

Por: Comunicação do SEEBCG-MS, com informações da UNI Global Union, SP Bancários e Fetec-CUT/CN