17 de Janeiro de 2009 às 20:28
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A Contraf/CUT participa das reuniões de cúpula que serão realizadas em Washington (EUA), desta quarta-feira 14 até a sexta-feira 16, entre a Central Sindical Internacional/Sindicatos Globais, o Banco Mundial e o FMI para discutir a crise financeira internacional e construir propostas em defesa dos empregos e dos interesses dos trabalhadores. A Contraf/CUT está representada por Luiz Cláudio Marcolino, vice-presidente da UNI-Finanças Global e presidente do Sindicato de São Paulo.
“Vamos levar ao FMI nossas idéias para o combate à crise financeira”, diz Marcolino. “O movimento sindical brasileiro tem realizado uma série de discussões sobre a necessidade de regulação dos mercados financeiros e de formas para auxiliar no seu monitoramento”, informa o dirigente, citando como exemplo a criação de um cargo de “ombudsman” do sistema financeiro nacional. “Essa pessoa/órgão receberia denúncias provenientes de profissionais do setor que percebessem qualquer comportamento atípico ou prejudicial ao sistema. Essas pessoas teriam proteção legal para fazer denúncias”, explica Marcolino.
“Também queremos estabelecer esquemas de garantia de depósitos no país e discutir a função do Banco Central no mundo. O que aconteceu no EUA foi uma aberração”, completa o presidente do Sindicato, destacando que, acima de tudo, os representantes da UNI-Finanças que participarão do encontro - Dinamarca, Reino Unido, Itália e Suíça, além do Brasil - defenderão os empregos. “Vamos demonstrar a importância da manutenção dos postos de trabalho e o papel chave dos empregados do setor financeiro na proteção ao sistema”, completa Marcolino.
Contraf/CUT e Seeb/São Paulo