8 de Maio de 2021 às 07:00

Dia das Mães: as bancárias mamães e os desafios do home office

Home Office

Há um ano, a pandemia do coronavírus virou de cabeça pra baixo a rotina de muitas famílias, especialmente para as mães com crianças e adolescentes em casa. Sem escolas ou cuidadores, essas mães precisaram conciliar o home office com os afazeres domésticos, os cuidados com os filhos e, ainda, as aulas virtuais. Um contexto que atingiu milhares de trabalhadoras do país, inclusive as bancárias.

Uma pesquisa do Dieese sobre o home office da categoria revelou: para 35,8% das mulheres bancárias, foi difícil ou muito difícil conciliar trabalho em home office com os afazeres domésticos e, para 31,9% delas, foi difícil ou muito difícil conciliar o trabalho em home office com as relações com as pessoas de seu convívio diário em casa. 

A dificuldade é ainda maior com filhos em idade escolar na residência. Conciliar o trabalho com os afazeres domésticos é difícil ou muito difícil para 42,1% dos(as) pesquisados(as) que têm filhos em idade escolar. 

Desde o início da pandemia, o movimento sindical esteve de olho nessa realidade vivida pelas mulheres bancárias, sendo que na mesa de negociação com os bancos, uma das principais reivindicações foi a suspensão das metas. As diretoras do SEEBCG-MS vêm acompanhando como está a vida dessas trabalhadoras na base de Campo Grande e região.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e região, que também compõe o Comando Nacional dos Bancários, comenta que, em março de 2020, uma das conquistas foi o trabalho remoto. No início da pandemia, dos 230 mil bancários(as), cerca de 50% da categoria no país haviam migrado para o home office. 

Leia mais: Pesquisa Nacional sobre Home Office dos(as) Bancários(as)

“Sem escola, sem rede de apoio, em isolamento, como essas mães bancárias poderiam trabalhar fora de casa?? E essa foi uma conquista importante: o home office. Mas também reivindicamos a suspensão das metas, porque essas mães trabalhadoras estavam e estão se desdobrando em casa com seus filhos, com as aulas virtuais e os cuidados da casa”, comenta Neide Rodrigues. 

O home office tem sido mais estressante para as mães bancárias, mas não precisa ser, basta ter uma gestão que entenda as dificuldades dessas trabalhadoras. “É preciso ter diálogo e negociação e as instituições precisam ter um olhar com empatia para o dia a dia delas. Essas mulheres precisam se sentir acolhidas”.

Neste Dia das Mães, uma data para celebrar o carinho, amor e dedicação da maternidade, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS vem, mais uma vez, se solidarizar com essas mulheres bancárias e reafirmar seu compromisso na luta por melhores condições de trabalho e a manutenção de todos os direitos. 

“O importante é que todas as bancárias saibam que não estão sozinhas e que, somente juntas, podemos superar esses tempos difíceis. E quem está em casa com essas mães também pode contribuir, com mais compreensão sobre as necessidades que elas também têm”, conclui Neide Rodrigues.

Assista à homenagem do SEEBCG-MS para todas as mamães:

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS

Convênios saiba +

Clube de campo saiba +

Jogos/ Resultadossaiba +

Parceiros