14 de Setembro de 2010 às 13:59

Dia de Luta: Diretores sindicais percorrem agências da capital para mobilizar a categoria

Dia de Luta: Diretores sindicais percorrem agências da capital para mobilizar a categoria

O Dia Nacional de Luta em Campo Grande (MS) acontece sob chuva e é marcado pela força de vontade e mobilização dos bancários. Os dirigentes do SEEB CG/MS e Região não se intimidaram com o tempo chuvoso e nesta tarde visitam as agências bancárias da capital para dialogar com a categoria.

 

O secretário de imprensa, Vanderlei da Silveira Pinto, explica que o contato direto é uma estratégia eficaz para sensibilizar os bancários. “Conversamos com os trabalhadores, alertando-os sobre o descaso dos banqueiros nas rodadas de negociação, convocando todos à participação. Ressaltamos que a união é essencial para o fortalecimento da Campanha Nacional 2010, tanto para assegurar os benefícios que já conquistamos, quanto para garantir novas vitórias”, relata o secretário.

 

Os sindicalistas distribuem uma carta aberta que destaca as principais reivindicações do próximo tema de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban: Remuneração. A categoria exige um reajuste de 11%, melhoria da PLR e a valorização dos pisos.

 
O Dia Nacional de Luta foi proposto pelo Comando Nacional dos Bancários. Um dos principais objetivos é pressionar os banqueiros para que atendam as reivindicações. Os patrões têm demonstrado intransigência e descaso nas mesas de negociação, por isso, os bancários já analisam uma possível greve.

 

 
Descaso
 

Em entrevista recente, especificamente no dia 11/09, no jornal O Globo, o diretor de Relações de Trabalho da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Magnus Apostólico, disse que atender à reivindicação do percentual de 11% seria inviável, tendo em vista que a inflação do país gira em torno de 4%. O presidente do SEEB CG/Me Região, também integrante do Comando Nacional, Clementino Pereira, diz que o depoimento do diretor só evidência o egoísmo dos banqueiros.

 

 “Apesar de obterem lucros gigantescos que passa de 21 bilhões ( somado entre as cinco maiores empresas) os banqueiros simplesmente não valorizam os seus principais colaboradores, os bancários, demonstrando total falta de interesse em oferecer o reajuste reivindicado. Ao nos depararmos com depoimentos como esse, concedidos por Apostólico, fica claro que devemos realizar intensas mobilizações, os banqueiros precisam valorizar os bancários. Sem o nosso trabalho eles não alcançariam resultados tão promissores. Nós podemos mudar o atual cenário das negociações através da união. Juntos, demonstraremos a força que o trabalhador possui”, destaca Clementino.

 

Fonte: Adriana Miceli- SEEB CG/MS

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