8 de Julho de 2013 às 16:00

Diretores do SEEB-CGMS participam da oitiva da CPI da Saúde na Assembleia Legislativa

DEPOIMENTOS

Andréia Cercarioli

Os diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região participaram dia 08 de junho, no Plenário da Assembleia Legislativa, em Campo Grande,  dos depoimentos dos os ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa e do Hospital Regional de Campo Grande, Ronaldo Perches Queiroz.

O depoimento do ex-presidente da Junta Interventora da Santa Casa de Campo Grande, Antônio Lastória, e secretário-adjunto de saúde de Mato Grosso do Sul, foi adiado a pedido do depoente. Ele foi convocado às pressas para uma reunião com o Ministro de Saúde, Alexandre Padilha, e comprovou aos deputados, por meio de documentos, o encontro em Brasília.

Em clima de palestra, o ex-diretor do Hospital Regional, Ronaldo Perches Queiroz, culpou o Governo Federal pelos problemas na saúde em Mato Grosso do Sul. Em oitiva à CPI, ele disse que o Estado cumpre seu papel, mas a União investe pouco no setor.

Pouco antes, o interrogado pela CPI da Saúde se apresentou aos deputados em clima de audiência pública, elencando suas ações frente ao Hospital Regional e complementando falas dos parlamentares.

Na semana passada, Perches foi demitido da direção do HR, após vir à tona gravação suspeita de conversa com a ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi. Eles pareciam articular a transferência de equipamentos de radioterapia, doados pelo Ministério da Saúde, à rede privada. Depois de Perches, foi a vez de ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa, ser interrogado pelos deputados.

Segundo o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI da Saúde em MS, os depoimentos dos ex-administradores das unidades hospitalares serão muito importantes para os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito. “Nós entendemos que essas oitivas são necessárias, até porque novas denúncias vieram à tona e nós queremos investigá-los, colher seus depoimentos, obter novas informações, para posteriormente ouvir outras pessoas”, explicou.

Ainda de acordo com o presidente da CPI da Saúde em MS, com esses depoimentos cada vez mais a Comissão Parlamentar de Inquérito vai aprofundando as investigações. “Nós estamos nos subsidiando cada vez mais de documentos que estão sendo entregues à comissão, o que vai fortalecendo nosso trabalho e nos dando garantias que nós vamos atingir nosso objetivo, que é desvendar os problemas que estiveram ocultos na gestão da saúde em nosso Estado”, explicou.

A CPI da Saúde em MS já colheu depoimentos da ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, do secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, do presidente da Santa Casa da Capital, Wilson Teslenco, além de gestores e conselheiros municipais de saúde nas cidades de Coxim e Dourados.

CPI da Saúde - Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses 11 municípios nos últimos cinco anos. A CPI tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses.

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar o e-mail [email protected] para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. Também foi criada a fan page CPI da Saúde em MS para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito.

A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

Veja Vídeos

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