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A crescente preocupação com a pejotização na categoria bancária foi o tema central da reunião realizada na última sexta-feira, dia 9 de maio, entre a presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Neide Rodrigues, e o secretário geral da entidade, Rubens Jorge de Alencar, com o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul, Alexandre Cantero.

Durante o encontro, a direção do sindicato expressou a apreensão da categoria diante do aumento da contratação de bancários como pessoas jurídicas (PJ), um fenômeno conhecido como pejotização. Segundo o SEEBCG-MS, essa prática tem se intensificado e gerado impactos negativos tanto para os trabalhadores quanto para a qualidade dos serviços prestados à população.

A presidenta Neide Rodrigues enfatizou os problemas decorrentes dessa modalidade de contratação. 

"A pejotização precariza as relações de trabalho. Os bancários perdem direitos trabalhistas importantes como férias remuneradas, 13º salário, FGTS, licenças e outros benefícios assegurados pela nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Além disso, essa insegurança jurídica e a falta de vínculo empregatício direto podem levar a uma sobrecarga de trabalho e a um aumento do estresse, afetando diretamente a saúde física e mental dos trabalhadores", declarou a presidenta.

Neide Rodrigues também destacou as consequências negativas para os clientes dos bancos. 

"Um bancário precarizado, muitas vezes sem o treinamento adequado e sob pressão constante, dificilmente conseguirá oferecer um atendimento de qualidade. A rotatividade de profissionais também aumenta, o que prejudica a criação de um relacionamento de confiança entre o banco e o cliente. A pejotização, no fim das contas, impacta a eficiência e a qualidade dos serviços bancários como um todo", alertou a presidenta do SEEBCG-MS.

O sindicato informou que levou ao conhecimento do Superintendente Alexandre Cantero a dimensão do problema e solicitou apoio por parte da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego para coibir essa prática.

Por: Comunicação SEEBCG-MS