12 de Dezembro de 2011 às 11:42
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22 anos lutando pela profissão dos bancários
Em 1989, caia o Muro de Berlim. EUA e Rússia declaravam fim à Guerra Fria. No Brasil, o então presidente José Sarney sancionava a lei do divórcio, e ocorriam as primeiras eleições presidenciais diretas em 29 anos, ao mesmo tempo em que nascia uma nova Constituição Federal, ensejando mudanças radicais nos rumos políticos do país.
Em meio a esse cenário, a classe trabalhadora aliava a luta pela democratização do Brasil, contra o arrocho salarial e por melhores condições de trabalho. Foi dentro deste contexto, que nasceu a primeira federação cutista, dentro de uma nova estrutura sindical: a Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo.
Em assembleia no dia 9 de dezembro daquele ano, oito sindicatos descontentes com a estrutura vigente aprovaram a fundação da nova entidade, tendo como princípio a luta por liberdade e autonomia sindical e o objetivo de organizar os bancários de SP e fortalecer a Central Única dos Trabalhadores.
Ao longo desses 22 anos, a Fetec-CUT/SP construiu uma trajetória de lutas e vitórias, colaborando para a conquista de um acordo nacional para toda a categoria, a Convenção Coletiva de Trabalho; a política de aumento real e por valorização da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
Com forte envolvimento da Fetec-CUT/SP, hoje os bancários acumulam importante debate por mais saúde e segurança e maior igualdade de oportunidades dentros bancos.
Também merece destaque o papel da entidade na unificação dos trabalhadores de bancos públicos e privados, resultando no fortalecimento da categoria.
No âmbito nacional, a Fetec-CUT/SP também tem prestado rica contribuição pela redemocratização brasileira, tendo participado ativamente por renovações parlamentares no Estado de SP e pela eleição de governos populares - Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef - o que tem possibilitado a diminuição da exclusão social no país.
"São 22 anos participando da construção de um novo país e de uma nova realidade para a classe trabalhadora", afirma Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da Fetec-CUT/SP, ao salientar que a jornada é contínua.
"Comparando com a estrutura sindical vigente, a Fetec-CUT/SP ainda é muito jovem. Mas a sua combatividade tem permitido construir um passado e um presente de lutas e de organização, não apenas dos bancários, mas do conjunto dos trabalhadores. Essa é uma lição que deve servir de estímulo para continuarmos na luta por melhores condições de trabalho e de vida para todos os brasileiros. E, assim, vencermos também os desafios do futuro", almeja Luiz César.
Fonte: Fetec-CUT/SP