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Já dizia o ditado que “quem com o ferro fere, com o ferro será ferido”. A Federação Brasileira dos Bancos enviou ao Banco Central do Brasil pedido de alteração da resolução 3.110/03, que regulamenta a atividade dos correspondentes bancários. A medida foi tomada por conta das centenas de ações judiciais contra os bancos, propostas por funcionários de correspondentes, que tiveram referendado pela Justiça o vínculo trabalhista entre a instituição e estes trabalhadores.

Segundo o jornal Valor Econômico, os funcionários pedem equiparação salarial à carreira dos bancários e outros benefícios (como carga horária de seis horas, adicional de segurança e outros benefícios previstos nos acordos coletivos). A maior parte dos processos está em primeira instância, mas já existem decisões da Justiça do Trabalho ordenando a equiparação salarial.

“A atividade dos correspondentes bancários representa um risco para os bancários, uma vez que funcionários de outros estabelecimentos passam a exercer funções da categoria. Com essa posição da Justiça, os bancos deveriam ter bom senso e voltar sua atenção para as agências, e não para a precarização representada pelos correspondentes”, afirmou Luiz Alexandre Marcondes Monteiro, secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Bancários de Campo Grande/MS e Região. “Esperamos que o BC se manifeste de forma a privilegiar os trabalhadores, e não os banqueiros, como sempre tem acontecido”, ponderou.

Temporários – Portaria do Ministério do Trabalho estabeleceu regras para a contratação de mão-de-obra temporária pelas empresas. A portaria 574/07 determina que o emprego temporário não poderá exceder três meses, e o contrato só poderá ser prorrogado uma vez, mediante autorização. A medida foi tomada para impedir a exploração de mão-de-obra e o detrimento de contratos normais.

Secretaria de Imprensa e Comunicação, com Valor Econômico