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A comissão de representação dos funcionários do BNDES, composta pela Contraf-CUT, sindicatos e associações dos trabalhadores do banco, enviou na última sexta-feira, dia 2 de outubro, uma contraproposta com o objetivo de pôr fim ao impasse criado pela direção da empresa nas negociações para o acordo coletivo de trabalho. As propostas serão levadas para a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os itens das cláusulas econômicas já foram aprovados pelos empregados.

Saúde e Previdência

Os funcionários do BNDES reivindicam que quaisquer alterações no plano de saúde propostas pelo banco precisam ser levadas ao conhecimento das representações dos empregados antes de uma deliberação da diretoria da empresa, o mesmo procedimento devendo ser levado em relação às alterações do estatuto que regula a Fapes, a Fundação de Assistência e Previdência Social dos funcionários.      

Direito de defesa

O funcionalismo propõe uma cláusula em que a empresa só poderá demitir o trabalhador uma vez assegurado o legítimo direito a ampla defesa e ao contraditório, seja no caso de justa causa ou como resultado de processo administrativo. É reivindicado também transparência na apuração em casos de avaliação de insuficiência de desempenho do empregado pela empresa.

Representação sindical

Um dos itens propostas pelos trabalhadores se refere a liberação de até cinco funcionários do banco para o exercício do mandato em entidade de representação dos empregados, bem como o repasse das mensalidades associativas para os sindicatos e associações.

“Esta contraproposta que estamos apresentando na mesa de conciliação do TST demonstra um esforço grande dos trabalhadores na tentativa de encontrar uma solução para o impasse criado pela direção do banco, que infelizmente colocou um fim nas negociações entre as partes”, afirma o vice-presidente da Contraf-CUT Vinícius de Assumpção.

Fonte: SEEB/Rio de Janeiro