23 de Agosto de 2011 às 10:24

Negociações entre Comando Nacional e Fenaban começam dias 30 e 31

Negociações entre Comando Nacional e Fenaban começam dias 30 e 31

A primeira rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) será realizada na terça e quarta-feira que vem, dias 30 e 31 de agosto, sobre emprego e reivindicações sociais, em São Paulo. A data foi agendada nesta segunda-feira, dia 22, exatamente dez dias depois da entrega da pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários.
 

Também foram agendadas mais duas rodadas. A segunda acontecerá nos dias 5 e 6 de setembro, envolvendo saúde e condições de trabalho, e a terceira, no dia 13 de setembro, sobre remuneração.
 

Confira o calendário de negociações:
 
1ª rodada: 30 e 31 de agosto - emprego e reivindicações sociais
 2ª rodada: 5 e 6 de setembro - saúde e condições de trabalho
 3ª rodada: 13 de setembro - remuneração
 

Reunião do Comando Nacional
 
O Comando Nacional se reunirá na próxima segunda-feira, dia 29 de agosto, às 15 horas, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para preparar o início das negociações com a Fenaban.


Intensificar a mobilização
 
A história de luta dos bancários revela que negociação só anda com mobilização. Para tanto, os sindicatos devem intensificar o lançamento da Campanha Nacional em todo país, chamando a categoria, os clientes e a sociedade.


"Vamos combinar mobilização e negociação, a fim de mostrar aos bancos a importância de atender as reivindicações da categoria, aprovadas na 13ª Conferência Nacional dos Bancários. Queremos emprego decente com aumento real, proteção contra demissões imotivadas, fim das metas abusivas e do assédio moral, segurança contra assaltos, igualdade de oportunidades e aposentadoria digna", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
 

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 12,8% (aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), plano de cargos e salários para todos, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações e banco para todos, sem exclusão e sem precarização, dentre outras demandas.
 

Para Carlos Cordeiro, o Brasil vive um momento de crescimento econômico, reconhecimento internacional e já é sétima maior economia mundial. "Mas infelizmente o país está ainda entre as dez piores distribuições de renda do mundo. O sistema financeiro, que lucrou mais de R$ 23 bilhões no primeiro semestre deste ano, precisa fazer a sua parte e ajudar o país a transformar o crescimento econômico em desenvolvimento, com distribuição de renda", enfatizou.

 
"Precisamos realizar uma grande mobilização nacional para continuar avançando, a fim de incluir novas conquistas na convenção coletiva dos bancários", apontou o presidente da Contraf-CUT.

 
Principais reivindicações
 

Reajuste Salarial
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)
 

PLR - Três salários mais R$ 4.500
 

Pisos
 Portaria - R$ 1.608,26
 Escritório - R$ 2.297,51
 Caixa - R$ 3.101,64
 1º Comissionado - R$ 3.905,77
 1º Gerente - R$ 5.169,40
 

Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá - R$ 545 cada
 

PCCS - Plano de Cargos, Carreiras e Salários
 

Auxílio-educação - pagamento para graduação e pós
 

Emprego
 Ampliação das contratações
 Fim da rotatividade
Combate às terceirizações
Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
 Banco para todos, sem precarização
 

Outras prioridades
 Cumprimento da jornada de 6 horas
 Fim das metas abusivas
 Combate ao assédio moral e à violência organizacional
 Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
Previdência complementar para todos os trabalhadores
 Contratação da remuneração total
 Igualdade de oportunidades

Fonte: Contraf-CUT

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