22 de Dezembro de 2020 às 09:00

RETROSPECTIVA 2020: Campanha Nacional garantiu reajuste, abono e todos os direitos da CCT para os bancários

2020

 

Sempre marcada por grandes mobilizações e atos de rua e nas agências, com apresentações artísticas para atrair a atenção e transmitir mensagens para a categoria e os clientes, a Campanha Nacional dos Bancários deste ano precisou ser totalmente diferente.

A Campanha Nacional 2020 foi realizada de forma virtual, pela primeira vez na história, devido a pandemia do coronavírus. Mas, mesmo com a distância, manteve seu caráter democrático e participativo, mobilizando não apenas a categoria, mas toda a sociedade por meio das redes sociais. Os bancários da base do SEEBCG-MS puderam acompanhar o andamento das negociações no site e nas redes sociais do sindicato.

 

Mesmo em um período delicado para todos os bancários, muitos trabalhando na linha de frente, os bancos insistiram na retirada dos direitos. Enquanto os representantes da categoria apresentaram propostas para enfrentar os problemas de saúde dos bancários, provocados pelas condições de trabalho, metas abusivas e a ameaça da pandemia, a Fenaban tentava ir pelo caminho contrário.

Neste período da campanha, o sindicato realizou live, plenária e assembleia virtual para apresentar e debater os detalhes sobre as negociações com a Fenaban, que insistia no reajuste ZERO e em reduzir a PLR e a gratificação de função, além do fim da 13ª cesta alimentação.

 

Mas, depois de 14 rodadas de negociação e de pressão da categoria através das mobilizações virtuais, finalmente os bancos aceitaram as propostas do Comando Nacional, sem retirada de direitos e com reajuste salarial. Em assembleia virtual, os bancários da base do sindicato e de todo o país aprovaram a proposta final apresentada pela Fenaban para renovação, por dois anos, da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Também foram aprovados os acordos coletivos da Caixa e Banco do Brasil.

A proposta acordada entre o Comando Nacional e a Fenaban obteve aprovação de 94,35% dos bancários bancos privados. Na Caixa Econômica Federal, a aprovação foi de 81,52%; e Banco do Brasil 88,76%.

O acordo garantiu, este ano, 1,5% de reajuste nos salários, mais abono de R$ 2 mil, e reposição da inflação nas demais verbas como VA e VR, bem como nos valores fixos da PLR. E para 2021, prevê 0,5% de aumento real para salários e demais verbas. Além disso, todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria foram mantidas e também a regra atual da PLR.

Os reajustes nos salários e vales, mais o abono de R$ 2 mil e a PLR dos bancários injetaram mais de R$ 8 bilhões na economia. Com a aprovação do acordo, a categoria recebeu o abono já em setembro, assim como a antecipação da PLR.

 

Bancos Públicos

Os acordos dos bancos públicos também garantiram, pelos próximos dois anos, todos os direitos do ACT anterior. Na Caixa, depois de diversas rodadas de negociações e mobilizações dos empregados, foi mantida a PLR Social.

Já no Banco do Brasil, os representantes dos funcionários conseguiram evitar a diminuição pela metade do percentual de distribuição da PLR linear paga pelo programa próprio do banco, além da redução de 3 para 1 ciclo avaliatório da Gestão de Desempenho Profissional (GDP) para descomissionamento.

Financiários

Os funcionários de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento também aprovaram, em assembleia virtual, a proposta de renovação da CCT por dois anos. Para 2020, o acordo garantiu 1,13% de reajuste nos salários e nos salários de ingresso , abono de R$ 1 mil e reajuste de todos os benefícios com o índice integral do INPC. Já para 2021, reajuste nos salários pelo INPC, acumulado no período de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2021. 

Leia mais sobre a Campanha Nacional dos Bancários 2020:

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS

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