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O Sindicato dos Bancários de Campo Grande – MS e Região, juntamente com outras entidades sindicais, movimentos sociais, associações e conselhos de Mato Grosso do Sul, está mobilizado na luta pela vacinação contra o Covid-19 para toda a população do estado. O manifesto oficial de todas as entidades foi lançado nesta quinta-feira, dia 21.

“Agora mais do que nunca precisamos estar unidos para lutar pela vacinação gratuita e imediata em nosso estado. Desde o início da pandemia, os bancários têm trabalhado na linha de frente, colocando suas vidas e saúde em risco para trabalhar e atender centenas de clientes todos os dias. A vacinação pelo SUS deve ser um direito de todos e por isso integramos o movimento que exige a vacina contra o Covid-19 o mais rápido possível”, afirma a presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

Durante a maior pandemia dos últimos tempos, os bancários enfrentam percalços com agências lotadas, riscos de contaminação, precarização do serviço e impactos diretos na saúde mental e física dos trabalhadores.

Desde o início da pandemia o sindicato tem se mostrado atuante para a preservação da vida e da saúde de todos os bancários, mantendo-se ativo na fiscalização na capital sul-mato-grossense e nas cidades do interior, monitorando agências e as medidas de prevenção, além de distribuir máscaras para bancários e clientes durante as visitas.

Agora, com a chegada da vacina, defender a vacinação gratuita para todos também é pauta do sindicato. Só no Brasil, já são mais de 212 mil mortes pelo coronavírus. Em Mato Grosso do Sul, 153.057 pessoas já foram contaminadas. A vacina é o meio mais seguro para controlar o contágio e diminuir as mortes causadas pelo vírus. 

O SEEBCG-MS, unido com as entidades representativas, destaca ainda a necessidade de pressionar as autoridades para garantir que as vacinas cheguem para todos, sem que faltem insumos necessários para a sua aplicação.

Manifesto

O manifesto, firmado por 43 entidades, tem como objetivo propor à sociedade sul-mato-grossense um amplo debate sobre a necessidade, os rumos e a efetivação da vacinação contra a Covid-19. De acordo com o documento, o projeto de desmonte do SUS e a postura de negação à ciência adotada pelo presidente da república, bem como a efetivação da limitação dos gastos (EC 95), entre outros elementos, foram decisivos para o agravamento da pandemia no Brasil, que ocasionou mais de 200 mil mortes.

De acordo com o documento, neste momento em que o SUS mais uma vez mostra a sua importância, é necessário fortalecê-lo como empresa pública, blindando-o de cessões a interesses de poucos. Além disso, é defendido no documento que, em um cenário em que se deve combater a mercantilização da Saúde – um direito de todo o cidadão e dever do Estado – a vacinação contra a Covid-19 deve ser ofertada exclusivamente pelo sistema público.

As entidades também exigem que o poder público, no período em que a cobertura vacinal não atingir parte significativa da população, mantenha as medidas de distanciamento social e obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial nos espaços públicos, entre outras medidas, para o controle da pandemia. “Até porque as vacinas disponibilizadas até o momento só conferem a imunização depois de 15 dias após a segunda dose, comprovando a necessidade da manutenção das medidas preventivas”.

Confira aqui o manifesto na íntegra.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS com informações do SindJor-MS