18 de Setembro de 2023 às 15:50

SEEBCG-MS participa de audiência sobre construção do Hospital Municipal de Campo Grande

Debate

 

Nesta segunda-feira (18), os diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região participaram, na Câmara Municipal de Campo Grande, da audiência pública sobre a construção do Complexo Hospitalar Municipal.

Estavam presentes na audiência a presidenta do sindicato, Neide Rodrigues, e as diretoras Patrícia Soares e Marcley Telles Moura Amaral.

Neide Rodrigues ocupou a tribuna e falou sobre a realidade preocupante da categoria, onde 40% dos bancários, em todo país, tomam remédios controlados. 

“É um número alarmante e preocupante, já que há vários bancários com problemas mentais, problemas psicológicos em virtude das cobranças de metas. E nós, que somos uma categoria organizada, temos esse número, imaginem outras categorias, como os profissionais da saúde, que ficam nos postos de saúde para atender a população. Por isso, é tão importante ampliar essa rede de atendimento de saúde na nossa capital", destacou a presidenta.

 

Luta antiga de diversos parlamentares, a construção do complexo foi anunciada na última quinta-feira (14) pela prefeita Adriane Lopes. O projeto prevê 250 leitos de internação, 10 salas de cirurgia, centro de diagnóstico por imagem e suporte de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Durante os debates, os vereadores se mostraram favoráveis à construção hospitalar, mas questionaram a legalidade do projeto e ainda a ausência do Executivo Municipal na audiência. Entre os questionamentos estão: planejamento orçamentário, prazo de entrega de apenas 12 meses, contratação e pagamento dos cerca de 2 mil servidores para atender o hospital, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A implementação da nova unidade, segundo a Prefeitura, será fruto de uma Parceria-Público-Privada e o investimento previsto é de R$ 200 milhões. O objetivo é ampliar a oferta de serviços e absorver parte da demanda reprimida por exames de diagnóstico e cirurgia, tendo a capacidade de atender uma média de 1,5 mil pessoas. 

“Campo Grande é uma das poucas capitais do Brasil que não tem hospital público municipal. Quem nos ouve precisa saber que a Prefeitura não possui nenhum leito hospitalar próprio. Toda internação, toda cirurgia e toda necessidade, Campo Grande tem que comprar leitos hospitalares da rede privada, filantrópica, ou até mesmo do Regional e do Universitário”, apontou a vereadora Luiza Ribeiro, presidente da Comissão Permanente de Políticas e Direitos das Mulheres, Cidadania e Direitos Humanos, que propôs a audiência. 

Por: Comunicação do SEEBCG-MS, com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal
Foto da capa: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal


 

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