29 de Março de 2025 às 09:10

Sindicatos se reúnem com o ministro Haddad para tratar de isenção total na PLR

Movimento Sindical

Os trabalhadores conseguiram uma grande vitória para uma tributação mais justa no Brasil, que é o projeto do governo Lula de elevar a faixa de isenção para quem ganha até R$5 mil reais por mês. A proposta ainda vai ser votada no Congresso Nacional, mas é preciso a mobilização da classe trabalhadora, pois parlamentares ultraliberais de extrema-direita não estão querendo aprovar a mudança, porque não aceitam a taxação para os mais ricos e dos lucros e dividendos, medidas da equipe econômica do governo a fim de compensar o impacto da proposta nas contas públicas.

Mas o movimento sindical quer avançar mais. Para isso, a CUT, CTB, a CSB e demais centrais sindicais se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para propor uma nova mudança na reforma do Imposto de Renda (IR): a isenção total na Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) dos trabalhadores, que beneficiaria inclusive a categoria bancária.

O próprio presidente Lula já defendeu publicamente a medida. "Eu só quero dizer para vocês que essa questão do PLR está na minha cabeça há muito tempo. Nós aprovamos uma reforma tributária, ela ainda não foi aprovada totalmente. E vocês podem ter certeza que, pela primeira vez na vida, esse país tem um presidente que tem compromisso de fazer que aquilo que é salário não pode ser tratado como renda", disse o presidente, arrancando aplausos de centenas de operários que acompanharam a cerimônia de visita à fábrica da Renault, em agosto do ano passado. A pauta é uma reivindicação antiga de sindicatos.

"Um cidadão que ganha R$ 2 milhões de bônus {lucros e dividendos} não paga Imposto de Renda. E o pobre, o trabalhador, que recebe contracheque no final do mês, não tem como escapar porque vem descontado na folha de pagamento dele”, completou o presidente da República.

Para compensar o impacto das isenções nas contas públicas, o governo propõe taxação extra sobre os dividendos recebidos apenas para quem tem renda anual acima de R$ 1 milhão, a fim de viabilizar economicamente a isenção para quem ganha até R$ 5 mil, redução do imposto para os trabalhadores que ganham mais de R$ 5 mil e menos de R$ 7 mil, além do governo sinalizar a possibilidade de isentar também integralmente a PLR, antiga reivindicação dos sindicatos de trabalhadores.

Por: SEEB-Rio

 


 

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