1 de Outubro de 2013 às 15:33

Caixa precisa assumir protagonismo e propor solução para a campanha salarial 2013

EDITORIAL

A greve nacional dos bancários completou 13 dias neste 1º de outubro, terça-feira, sem que os bancos tenham assumido a responsabilidade que lhes cabe na busca de solução para o impasse nas negociações.

Os trabalhadores e a sociedade estão sendo brindados com o mais absoluto silêncio patronal, como se os bancários não merecessem qualquer reconhecimento e os cidadãos não tivessem que ser levados em conta.

O descaso frente às reivindicações dos trabalhadores tem a mesma medida do desrespeito aos clientes e usuários do sistema financeiro.  E deixa evidente que os bancos se guiam unicamente por sucessivos recordes de lucros, mesmo com seus ganhos já na estratosfera.

Nesta greve, não se observa qualquer distinção de comportamento entre os bancos, sejam públicos ou privados, grandes ou pequenos.

Essa padronização de atitude é, no entanto, incoerente com o discurso de quem busca diferenciar-se no relacionamento com os trabalhadores e a população.

A coerência exige da Caixa sintonia com o seu apregoado propósito de em breve se colocar entre os três maiores bancos do país. Se busca o topo, deve buscar também o protagonismo que cabe a quem chega lá. E que seja um protagonismo positivo, guiado pelo reconhecimento ao esforço dos bancários e pelo respeito aos direitos e às necessidades dos cidadãos.

Cabe, portanto, à Caixa atuar de forma responsável e condizente com o que representa no sistema financeiro. A empresa precisa assumir papel de protagonista no âmbito da Fenaban e liderar as negociações, para que seja construída a solução que bancários e sociedade aguardam para a greve.

FENAE

Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa

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