1 de Setembro de 2020 às 08:35

Bancários de Campo Grande e região aprovam acordo com reajuste, abono e todos os direitos da CCT

Campanha Nacional

Os bancários da base do Sindicato dos Bancários de Campo Grande – MS e Região aprovaram, em assembleia virtual, a proposta final  apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na Campanha Nacional deste ano para renovação, por dois anos, da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Também foram aprovados os acordos coletivos dos Caixa e Banco do Brasil.

A proposta acordada entre o Comando Nacional e a Fenaban obteve aprovação de 94,35% dos bancários bancos privados. Na Caixa Econômica Federal, a aprovação foi de 81,52%;  e Banco do Brasil 88,76%.

O acordo será de dois anos: garante, este ano, 1,5% de reajuste nos salários, mais abono de R$ 2 mil para todos, e reposição da inflação (INPC estimado em 2,74%) nas demais verbas como VA e VR, bem como nos valores fixos da PLR. E para 2021, prevê 0,5% de aumento real para salários e demais verbas. Além disso, todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria foram mantidas e também a regra atual da PLR.

“A categoria acompanhou nossos meios de comunicação e viu o esforço e a dificuldade de uma proposta decente depois de 14 rodadas de negociação. Com isso, os bancários entenderam a orientação do sindicato de que a aprovação seria o ideal neste momento incerto que estamos vivendo. A participação massiva dos bancários nos mostra que, mais do que nunca, precisamos intensificar o envolvimento nas causas, tanto dos bancários quanto do próprio movimento sindical, para garantir nossos direitos sem aceitar imposições do patrão e governo. Só assim conseguiremos avançar na luta pela garantia dos nossos direitos”, disse a presidente do SEEBCG-MS e membro do Comando Nacional dos Bancários, Neide Rodrigues.  

Os reajustes nos salários e vales, mais o abono de R$ 2 mil e a PLR dos bancários injetarão mais de R$ 8 bilhões na economia. Com a aprovação do acordo, a categoria recebe o abono já em setembro, assim como a antecipação da PLR.

Veja os principais pontos do acordo e em quais os bancos retrocederam:

– Manutenção de todas as cláusulas da CCT por dois anos

Proposta inicial: Fenaban queria retirar direitos da CCT, como a 13ª cesta alimentação, e queria mudar as regras da PLR, rebaixando seus valores.

Após negociação: Mantidos todos os direito previstos na CCT, em acordo de dois anos (2020/2021)

– Reajuste de 1,5% + abono de R$ 2 mil; aumento de real em 2021

Proposta inicial: Fenaban insistia em reajuste ZERO

Após negociação: Reajuste de 1,5% para salários + abono de R$ 2 mil para todos, em 2020. Isso garante em 12 meses valores acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários (isso já considerando o pagamento de 13°, férias e FGTS). Para 2021: aumento real de 0,5% para salários e demais verbas, como VA, VR e auxílio-creche, e para valores fixos e tetos da PLR.

– VA, VR e auxílio-creche

Proposta inicial: Fenaban propôs reajuste ZERO para VA, VR e auxílio-creche.

Após negociação: este ano, VA, VR e auxílio-creche serão reajustados pela inflação (INPC estimado em 2,74%). Para 2021: VA, VR e auxílio-creche terão reposição da inflação do período + aumento real de 0,5%.

– 13ª cesta alimentação

Proposta inicial: Fenaban queria extinguir a 13ª cesta alimentação.

Após negociação: Mantida a 13ª cesta alimentação, com reposição da inflação em 2021 (INPC estimado em 2,74%). Para 2021: mantida a 13ª cesta alimentação, com reposição da inflação no período (1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021) + aumento real de 0,5%.

– PLR

Propostas iniciais: Fenaban apresentou 3 propostas que reduziam a PLR dos bancários em até 48%

Após negociação: Mantida PLR como está na CCT, e com reposição da inflação (INPC estimado em 2,74%) nos valores fixos e tetos. Para 2021: valores fixos e tetos com aumento real de 0,5%.

– Home office

Proposta inicial: Fenaban se recusou a negociar cláusula para melhorar condições de trabalho no home office.

Após negociação: Bancos se comprometeram em manter o home office até o final da pandemia. A Fenaban não concordou em colocar no acordo cláusulas sobre o controle da jornada de trabalho, sobre o ressarcimento de custos e a disponibilização da mobília adequada ao home office. Mas, mesmo sem um acordo geral sobre o tema, o Comando Nacional saiu com a sinalização de acordos específicos com alguns bancos.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS com informações do SEEB/São Paulo

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