19 de Agosto de 2020 às 08:23

Empregados cobram Saúde Caixa nesta quarta-feira

Campanha Nacional

A mesa de negociação entre a CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa) e o banco para debater o Saúde Caixa, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2020, acontece nesta quarta-feira 19. A CEE/Caixa cobrará a manutenção do compromisso da Caixa com o plano de saúde, preservando a proporção 70/30, e a inclusão de novos contratados no Saúde Caixa. 

“Em 2018, na nossa vitoriosa Campanha Nacional dos Bancários, conseguimos manter o Saúde Caixa e evitar a implementação do teto de gastos pela Caixa já naquele mesmo ano, de 6,5% da folha de pagamento, algo que foi inserido no estatuto da Caixa, em dezembro de 2017, como uma forma do banco fugir da sua responsabilidade com o plano. O mesmo tem o modelo de custeio 70/30, que prevê que o banco arque com 70% da assistência à saúde e 100% das despesas administrativas. Cobraremos, na mesa de negociação, que o banco honre este compromisso”, diz o membro da CEE/Caixa Dionísio Reis. 

“Com a evolução do salário dos empregados, cresce também a sua parcela de contribuição no Saúde Caixa através das mensalidades. Além disso, com a redução do número de empregados na Caixa, o que sobrecarrega e adoece os trabalhadores, aumenta os custos para o plano. Desde 2014, a Caixa conta com menos trabalhadores por unidade e uma carga de trabalho cada vez maior. Portanto, a responsabilidade do banco com a saúde dos seus empregados deve ser majorada, e não reduzida, ainda mais neste momento em que estes trabalhadores dão verdadeiro exemplo de compromisso com a sociedade. Não aceitaremos que nos golpeiem na nossa saúde e no nosso bolso. É inadmissível que o atual presidente do Caixa, Pedro Guimarães, tente inviabilizar o plano de saúde dos trabalhadores da Caixa para facilitar os planos privatistas do governo federal em relação ao banco”, acrescenta Leonardo Quadros, diretor da Apcef-SP, que na suplência representa a Fetec-SP na CEE/Caixa.

Saúde Caixa Para Todos

A CEE/Caixa também reivindica a inclusão de todos os contratados pela Caixa no plano. “A inclusão dos empregados que ingressam na Caixa não é boa só para eles, mas sim para todos os trabalhadores e aposentados do banco público. Sem a renovação de participantes no plano, o Saúde Caixa não se sustenta”, explica Leonardo Quadros. 

“Estamos em uma campanha difícil, atípica por conta da pandemia, e com uma conjuntura política adversa aos trabalhadores. Para garantirmos nossos direitos e avançarmos para novas conquistas é fundamental a mobilização de todos os empregados e empregadas da Caixa”, conclama Dionísio. 

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Fonte: SEEB/São Paulo

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