18 de Maio de 2012 às 17:06

Bancários participam da abertura do IX Cecut-MS

Evento mostrou a representatividade política da categoria

Os bancarios Zeca do PT e Anisio Tiago compuseram a mesa de abertura do IX Concut-MS

Delegados do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região participaram nesta quinta-feira, da abertura do IX Congresso Estadual da CUT, ocorrida na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).  O evento reuniu mais de 200 delegados, convidados e de dirigentes nacionais da CUT e tem continuidade até nesse próximo domingo. O SEEBCG-MS voltou a participar da central após quatro anos de ausência. A mesa de trabalhou contou a participação de dois ilustres representantes da categoria: o ex-Governador José Orcírio dos Santos (Zeca) e do superintendente de relações de trabalho, Anísio Tiago.

A entidade quitou os débitos com a central e os delegados estão habilitados agora para compor a direção da central em âmbito estadual e nacional.
Na abertura o secretário nacional de relações de trabalho, Manoel Messi, destacou a expressão que a CUT ganhou no cenário internacional.  “Os olhos do mundo estão voltados para a nossa central, inclusive da Europa e dos EstadosUnidos”.

Saudou os participantes lembrando que a CUT é uma central democrática, acostumada a disputa espaço e por posições políticas divergentes, acrescentando que acima de tudo defende a  autonomia sindical e a organização de base, onde  a negociação é acompanhada por mobilização e ouvindo a categoria.

O dirigente apontou em principais características aautonomia do sindicalismo cutista. “Nos fazemos greve até contra governos do nosso partido”. Apontou ainda a capacidade de autonomia da CUT, sempre inovando, como a recente campanha que central atualmente desenvolve contra o imposto sindical obrigatório. 

Apesar dos avanços sociais e econômicos registrado no País, que alcançou a sexta posição no ranking da economia mundial, ainda existe uma série de contradições que precisam ser encaradas pelos trabalhadores, citando a existência do trabalho escravo, a execução de dirigentes sindicais e de lideranças populares pelo crime de mando , baixos salários e uma representação congresso nacional pequena, onde acaba predominando a força política dos empresários e da bancada ruralista. Citou como exemplo a recente derrota do Governo na votação do Código Florestal.

O sindicalista colocou com desafios para corrigir a distorção de representação no Congresso Nacional a implantação da Reforma Política e do financiamento público de campanha, bandeiras que devem ser assumidas pelos cutistas.

Fez saudação a realização da Conferência Rio + 20, lembrando que o desafio é implantar o trabalho verde e decente. Pois o desafio da CUT é fazercom que o país continue crescendo e distribuindo renda.

Gerson Jara

Assessoria de imprenSa SEEBCG-MS

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